Geração de energia solar cresce 33% na primeira quinzena de fevereiro
A geração de energia solar das usinas fotovoltaicas ligadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) experimentou um aumento significativo de 33,8% durante a primeira metade de fevereiro, atingindo 3.012 megawatts médios (MWmed), em comparação com os 2.251 MWmed no mesmo intervalo de tempo em 2023, de acordo com uma avaliação preliminar realizada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Segundo as informações do relatório, houve um crescimento de 29,4% na produção de energia das usinas térmicas, e um aumento de 15,3% nas usinas eólicas durante o mesmo período. Por outro lado, as hidrelétricas experimentaram uma diminuição de 7,8%. No agregado, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) totalizou 76,110 MW médios, apresentando uma leve queda de 0,9% em relação ao período correspondente anterior.
A CCEE relatou que o consumo de eletricidade no SIN permaneceu praticamente estável, com um aumento marginal de 0,5% em comparação com o mesmo período de 2022. Esse resultado foi influenciado positivamente pelo desempenho do Ambiente de Contratação Regulada (ACR), que registrou um aumento de 1,6%, enquanto o Ambiente de Contratação Livre (ACL) teve uma queda de 1,1%. Considerando também a exportação de 1.812 MW médios no mesmo período de 2023, o SIN reverte a tendência e marca uma retração de 1,9%.
Analisando regionalmente, as temperaturas mais altas e a diminuição da quantidade de chuvas nas regiões Norte e em parte do Sudeste e Sul foram fatores determinantes, destacando-se os crescimentos registrados no Amazonas (23,1%), Acre (16,9%), Maranhão (14,1%) e Amapá (13,6%).
Por outro lado, em regiões com um cenário climático inverso, caracterizado por maior precipitação e temperaturas mais amenas, além do possível impacto de dados de medição incompletos, as maiores quedas foram observadas no Rio de Janeiro (-13,4%), Distrito Federal (-6,1%), Espírito Santo (-2,9%) e Minas Gerais (-2,2%).
Entre os 15 setores econômicos analisados pela CCEE, os maiores crescimentos foram observados nos ramos de Bebidas (5,3%), Extração de Minerais Metálicos (4,6%), Madeira, Papel e Celulose (4,3%) e Comércio (2,4%).
Fonte: Portal Solar
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