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Manchetes do Mercado

28 de novembro de 2023

MME destaca criação da certificação brasileira para hidrogênio em evento na FIESP

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” O Brasil tem que fazer uma certificação do hidrogênio de baixa emissão de carbono que contemple toda a diversidade que o Brasil tem e essa é a nossa força”. A afirmação é do secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, durante o Seminário de Hidrogênio Verde no Brasil. O evento foi realizado nesta segunda-feira (27/11), pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), na capital paulista.

Segundo Barral, o país pode e deve estabelecer um referencial de forma urgente e é preciso uma posição muito bem estabelecida. “Para isso, temos dialogado com o Congresso Nacional sobre um sistema de certificação do hidrogênio que reconheça e valorize a diversidade regional e a diversidade energética brasileira”, pontuou o secretário.

Para o representante do MME, o Brasil tem que abraçar essas potencialidades e fazer delas uma fortaleza. Barral afirma que grande parte desse movimento já tem sido feito por meio Sistema de Certificação, que está sendo proposto dentro do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). “O governo tem que ser visto como um condutor da proposta na certificação para acelerar a credibilidade a respeito da oferta que podemos ter aqui no país e usar isso como instrumento de inserção do Brasil no mercado internacional”, destacou o secretário do MME.

Certificação de H2 na COP 28

Na primeira semana de dezembro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, deve assinar durante a COP 28 uma declaração internacional sobre reconhecimento mútuo nos sistemas de certificação dos diferentes países. “A declaração foi construída conjuntamente com as outras nações e estamos defendendo os interesses do nosso país. É um passo muito importante”, informou Thiago Barral, durante o evento em São Paulo.

O secretário ainda ressaltou que o hidrogênio se incorpora como uma das peças para uma estratégia muito mais ampla. “Não estamos falando aqui do hidrogênio como algo que irá resolver todos os problemas, mas um instrumento para alcançar setores de difícil descarbonização e com isso trazer valor agregado e alcançar oportunidades onde o Brasil pode ser competitivo”, completou.

Na proposta do governo brasileiro para a certificação do hidrogênio será usado o atributo da intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Além disso, a adesão será voluntária e os selos de enquadramento poderão ser criados, conforme critérios definidos em regulamento.

O evento também discutiu como o Brasil é visto como um potencial líder na produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono, com capacidade de produção de energia limpa e avançada indústria de biocombustíveis, capaz de capitalizar oportunidades neste mercado. O debate contou com a participação de representantes do poder Legislativo, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Fonte: MME

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