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Manchetes do Mercado

11 de julho de 2023

Ministro Fávaro participa de lançamento de projeto para impulsionar exportações de farelo de milho

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou, nesta segunda-feira (10), em Sorriso (MT), do lançamento do Projeto Setorial de Promoção das Exportações de Farelo de Milho 2023-2025. A iniciativa faz parte de um convênio firmado entre a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a União Nacional do Etanol de Milho (Unem).

Com duração de dois anos, a parceria integra a estratégia do Brasil de promover o etanol de farelo de milho como alternativa energética, agregar valor às exportações do agronegócio e aumentar a oferta do produto para produção de proteína animal.

Nesse sentido, o ministro Fávaro afirmou que o país já produz energia renovável e que pode realizar muito mais, dentro de um ciclo de aproveitamento da produção. Ao falar sobre a ampliação dos mercados internacionais, ele ressaltou a importância de novas iniciativas, como o convênio entre a Apex e a Unem, para abrir mais oportunidades para o país.

“Reconstruir é gerar oportunidades. É para isso que estamos aqui hoje. Para fortalecermos juntos produtores, Apex, associações, sindicatos, federações, o Mapa e o governo do presidente Lula, abrindo mercados nesta união para reconstruirmos o Brasil”, afirmou Fávaro. Ele destacou também que “a agropecuária brasileira, que já é gigante, tem potencial para continuar crescendo e se desenvolvendo para além das fronteiras brasileiras”.

O presidente da Agência, Jorge Viana, salientou que o país vive um momento extraordinário com o retorno da diplomacia presidencial trazida pelo presidente Lula. Segundo ele, a ApexBrasil tem buscado valorizar os produtos brasileiros, apostando na inovação.

“O ministro Fávaro e nós da Apex estamos trabalhando nesse vácuo, materializando isso. Quando a gente vem aqui em Sorriso, faz esse convênio para que essa cadeia produtiva extraordinária, que é a do etanol e do milho, possa ser competitiva mundo afora, é fundamental”, disse Viana.

Para Guilherme Nolasco, presidente-executivo da UNEM, “a parceria é muito emblemática para um setor novo, que se organiza para uma agenda de promoção, fomento e comércio internacional, que vai gerar valor a toda uma cadeia de negócios, desde a produção de grão, proteínas e floresta plantada até a geração de renda e arrecadação de impostos”.

Parceria

A nova parceria da Apex com a Unem vai promover a oferta do farelo de milho (DDG/DDGS) no mercado internacional. As projeções indicam que até 2031/2032 a produção de etanol de milho brasileiro saltará para 10,88 bilhões de litros, o que levará a uma oferta para o mercado de aproximadamente 6,5 milhões de toneladas de DDG/DDGS. O insumo é utilizado como fonte proteica e energética nas formulações de ração animal. Este será o primeiro projeto a ser desenvolvido entre a ApexBrasil e a UNEM, e os mercados-alvo selecionados são: China, Espanha, Indonésia, Japão, Nova Zelândia, Reino Unido, Tailândia, Turquia e Vietnã.

Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás apenas da China (2ª) e dos Estados Unidos (1º). Cerca de 10% dos grãos são destinados à produção de etanol, que é realizada com o milho de segunda safra. Ou seja, é plantado na mesma área após a colheita da safra principal, dentro do mesmo ano agrícola, não demandando nenhuma terra adicional para ser plantado, reduzindo significativamente a emissão de gás carbônico. Pelas métricas do governo brasileiro, o etanol de milho tem uma das pegadas mais baixas dentre todas as usinas de etanol do Brasil (cerca de 17gCO2/MJ).

Transição Energética

O Brasil está empenhado em promover a transição energética e contribuir para a sustentabilidade ambiental global. Além de líder mundial na produção de etanol de cana-de-açúcar, o Brasil também está explorando o potencial do etanol de milho, aproveitando suas vantagens e capacidade produtiva. Isso fortalece a posição do país como protagonista na busca por soluções sustentáveis e o coloca em destaque no cenário internacional.

Fonte: MAPA

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