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14 de março de 2023

Investimento alemão poderá alavancar projetos de hidrogênio de baixo carbono no Brasil

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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro federal de Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, assinaram nesta segunda-feira (13/03) documento que reafirma a Parceria Energética Brasil-Alemanha. A colaboração contribui significativamente para o desenvolvimento do setor energético em ambos os países, com o objetivo de fortalecer a segurança energética, promover a transição energética e reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

Na ocasião, o ministro Alexandre Silveira, sugeriu a contratação de hidrogênio de baixo carbono por parte dos alemães para instalação de plantas industriais e demais projetos relacionados ao tema, fortalecendo o Programa Nacional do Hidrogênio, prioridade deste governo. “Tivemos uma conversa bastante objetiva no sentido de demonstrar a direção do Brasil de continuar desenvolvendo seu parque de energias renováveis e limpas. Trata-se de um esforço do Brasil, uma política defendida pelo presidente Lula, que pode avançar de forma mais rápida, com o investimento do governo alemão, principalmente no que se refere a instalação de plantas industriais de hidrogênio de baixo carbono no nosso País”, destacou o ministro.

A ideia é fazer um leilão no Brasil, com garantia de contratação pelo governo alemão, para o desenvolvimento do programa de hidrogênio de baixo carbono tanto para o governo brasileiro, quanto para o alemão. “Uma ação que vai ajudar a avançar ainda mais a matriz energética limpa do Brasil e que é o desafio do MME, de conciliar esta política de governo com o desenvolvimento econômico para geração de oportunidades para o povo brasileiro de forma a combater as desigualdades, ainda muito latentes na nossa sociedade”, completou Alexandre Silveira.

Durante a assinatura, Alexandre Silveira destacou a importância do acordo e a intenção por parte do governo brasileiro, sob a orientação do presidente Lula, em manter a colaboração bilateral na área energética. Segundo ele, o Brasil tem potencial para ser protagonista nessa pauta, tendo escala de mercado, recursos energéticos diversificados e abundantes, além de um setor energético com elevada matriz de fontes renováveis.

“As nossas energias limpas – solar, eólica e hidráulica –, vem se desenvolvendo de forma exponencial. Há uma tendência de termos um grande superávit de energia no Brasil, que pode ser conciliado com os interesses da Alemanha em relação ao hidrogênio verde”, afirmou o ministro Alexandre Silveira.

O ministro federal de Economia e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, destacou o potencial brasileiro na geração de energias renováveis e a expectativa da parceria entre os dois países. Segundo ele, já há setores interessados em investir na produção de hidrogênio de baixo carbono. “Considerando os enormes potenciais do Brasil, no fim da década corrente creio que iniciaremos um verdadeiro salto nestas novas energias, porque os equipamentos serão cada vez mais potentes e produtivos. Por esta razão, nós queremos elevar a uma grande escala a nossa cooperação na geração de energia. Nos próximos anos podemos chegar a bons resultados neste campo, este é um dos objetivos desta parceria energética”, ressaltou.

Energia verde

Ainda no evento, o ministro de Minas e Energia reafirmou aos parceiros alemães que a definição de energia “verde” inclui a diversidade de fontes energéticas limpas que o Brasil possui e que serão mantidos os elevados padrões de sustentabilidade energética.

“A cooperação deve levar em consideração não apenas a busca por fontes competitivas de hidrogênio verde para importação pela Alemanha, mas também o objetivo do presidente Lula de promover uma reindustrialização da economia brasileira. Temos interesse em contar com o engajamento de atores alemães na promoção da produção e uso de hidrogênio de baixo carbono, inclusive o verde, e produtos derivados no Brasil”, finalizou o ministro.

Fonte: MME

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