Índice Nacional de Custo da Construção varia 0,41% em abril de 2024
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou um aumento de 0,41% em abril, marcando uma aceleração em relação à taxa de 0,24% observada no mês anterior. Apesar desse movimento, indica-se uma tendência de estabilização nos custos da construção quando observamos a taxa em 12 meses, que está em 3,48%, um patamar próximo ao registrado no mês anterior.
Desempenho dos Componentes do INCC-M
A componente referente a Materiais, Equipamentos e Serviços apresentou uma modesta desaceleração em seu crescimento, passando de 0,25% em março para 0,18% em abril. Isso sugere estabilidade nos custos dos insumos e serviços no setor. Por outro lado, o setor da Mão de Obra teve um aumento para 0,74% em abril, acelerando em relação à taxa de 0,23% do mês anterior.
INCC-M Acumulado em 12 Meses
Apesar da aceleração, a estabilidade nos custos da construção é evidenciada pela taxa acumulada em 12 meses, que permanece em 3,48%, próximo ao registrado no mês anterior.
Desempenho de Materiais, Equipamentos e Serviços
No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,17% em abril, marcando um incremento menor em relação à taxa de 0,26% vista em março. Esse movimento reflete uma tendência de recuo nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção.
Desempenho de Serviços
Já no âmbito do grupo de Serviços, observou-se um aumento significativo na variação, passando de 0,14% em março para 0,29% em abril. Este aumento foi reflexo principalmente no item “conta de energia”, que viu sua taxa de variação avançar de -0,40% para 1,54%.
Variação na Mão de Obra
A variação do índice de Mão de Obra registrou 0,74% em abril, marcando uma notável aceleração em comparação com o índice de 0,23% observado em março.
Desempenho nas Capitais
As taxas de variação do INCC-M apresentaram uma dinâmica variada nas diferentes cidades brasileiras em abril. Algumas, como Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo, viram aumentos nos custos de construção, enquanto o Rio de Janeiro registrou uma queda relativa nos custos.
Fonte: FGV