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Manchetes do Mercado

1 de dezembro de 2022

Empregos nas energias renováveis crescem e já são 12,7 milhões no mundo

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A empregabilidade no setor das energias renováveis tem vindo a registar um crescimento significativo a nível mundial. De acordo com um novo relatório publicado, em 2021 foram criados 700 mil novos postos de trabalho, elevando para um total de 12,7 milhões o número de pessoas dedicadas ao setor.

Publicado pela International Renewable Energy Agency (IRENA) em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório confirma o crescimento de oportunidades de trabalho na indústria de energias renováveis, apesar dos desafios colocados pelos efeitos prolongados da Covid-19, o aumento do custo de vida e a crise energética.

O estudo “Energias Renováveis e Empregos: A Revisão Anual de 2022” destaca que o crescimento do mercado doméstico é um dos principais fatores que influenciam a criação de emprego no setor e que a energia solar está identificada como a que mais cresce entre as renováveis. Só em 2021 foi responsável pela criação de cerca de 4,3 milhões de empregos, mais de um terço da mão de obra global atual.

No documento, a IRENA destaca que se tem verificado um maior interesse dos países no desenvolvimento interno de cadeias de abastecimento de energia, o que também ajuda a explicar um aumento na criação de emprego. Sublinha ainda que os mercados internos são fundamentais para operar uma mudança rumo à industrialização de energia limpa e ao desenvolvimento das capacidades de exportação das tecnologias.

Assim, a agência sugere aos governos de todo mundo que implementem políticas industriais que conduzam à criação de empregos com boas condições e que criem cadeias de abastecimentos que possam contribuir para uma maior segurança energética.

O relatório da IRENA mostra que o aumento das oportunidades de emprego no setor das energias renováveis tem sido mais acentuado na Ásia, com a China a representar 42% do total global, seguida da União Europeia e do Brasil, com 10% cada. Os Estados Unidos vêm a seguir com 7%, tal como a Índia.

Fonte: Away Magazine

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