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12 de maio de 2023

Custos da construção variam 0,27% em abril

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Em abril, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) variou 0,27%, subindo 0,07 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior (0,20%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa foi de 8,05%, abaixo dos 9,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em abril do ano passado, o índice foi de 1,21%. Os dados foram divulgados hoje (12) pelo IBGE.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, foi de R$ 1.693,67 em abril, sendo R$ 1.006,82 relativos aos materiais e R$ 686,85 referentes à mão de obra. No mês anterior, o custo havia sido de R$ 1.689,13.

Já a parcela dos materiais variou 0,42%, aumento de 0,35 p.p. em relação a março (0,07%). Com essa variação, ocorre um aumento significativo frente a tendência de estabilidade que vinha sendo observada nos índices desde outubro do ano passado. Na comparação com abril de 2022, houve queda de 1,44 p.p.

“Os materiais não estão registrando altas tão grandes quanto as de 2020 e 2021 e, com isso, os indicadores acumulados estão ficando em patamares mais próximos a anos pré-pandemia”, explica o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira. No ano, a parcela de materiais acumula alta de 0,56% e em 12 meses, de 6,60%.

“Alguns itens da parcela de materiais vêm apresentando reajustes menores e outros até tiveram deflação em alguns estados, como é o caso do aço”, destaca o pesquisador.

Por outro lado, a mão de obra (0,05%) caiu 0,35 p.p. em relação ao mês anterior (0,40%). Frente a abril de 2022 (0,24%), houve queda de 0,19 p.p. Com o resultado de abril, a mão de obra acumula alta de 1,30% no ano e de 10,21% em 12 meses.

Nordeste registra a maior alta entre as regiões

Entre as grandes regiões, o Nordeste registrou a maior variação em abril (0,52%). A região teve alta na parcela dos materiais em sete dos seus nove estados. Além disso, houve a influência do aumento nas categorias profissionais em Sergipe, estado que registrou a maior alta do mês (2,33%). Depois do Nordeste, a maior variação veio do Sul (0,47%), seguido pelo Sudeste (0,12%). O Norte (0,07%) e o Centro-Oeste (0,03%) também ficaram no campo positivo.

Fonte: IBGE

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