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Manchetes do Mercado

21 de março de 2022

Combate ao Greenwashing se intensifica com tecnologia e legislação

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A exigência cada vez maior do mercado corporativo de atitudes condizentes com os princípios ESG (Environment, Social and Governance) tem levado muitas empresas que ainda não se encontram nos níveis ideais desta métrica a tentarem maquiar suas realidades praticando aquilo que se convencionou chamar de Greenwashing. O termo se refere a tentativas de enganar possíveis investidores demonstrando preocupação com o meio ambiente, mas escondendo problemas nesta área ocorridos no passado. Atento a esta estratégia, o ambiente institucional procura cada vez novas formas de evitar este ‘golpe’. Prova disso é o crescimento das pesquisas relacionadas ao assunto na plataforma SaaS para compliance Kronoos. De acordo com a startup, em 2021 foram feitas 300% mais pesquisas buscando informações sobre o envolvimento de empresas com problemas ambientais do que em 2020.

“Não é segredo para ninguém que as propagandas na televisão e todo o aparato de marketing tradicional e digital não podem ser usadas como verdade para conhecer o histórico de respeito à sustentabilidade e outros aspectos das empresas com quem se negocia. Felizmente, a tecnologia tem avançado muito rápido neste sentido e permitido trazer à tona em questão de segundos aquilo que muitos preferem esconder”, diz o CEO do Kronoos, Alexandre Pegoraro.

O Kronoos realiza pesquisas em mais de 3.500 fontes para conferir a idoneidade de pessoas e empresas. Para isso a legaltech de BIG DATA faz mineração de dados através de mais de 3.500 fontes, nacionais e internacionais, realizando análises, a partir de IA, para verificação de processos, vestígios de corrupção, lavagem de dinheiro, terrorismo, leis ambientais, crédito e mídia negativa, entregando esse resultado para os clientes em menos de 1 minuto. No final de toda esta investigação os dossiês apontam com precisão o envolvimento de pessoas e empresas em casos de crimes ambientais fraudes, desmatamentos, emprego de mão de obra escrava e infantil, entre outros problemas.

Na tentativa de restringir a prática do Greenwashing, o deputado federal David Miranda propôs, em junho do ano passado, o projeto de lei 2.041, que proíbe empresas com processos judiciais, administrativos ou arbitrais por desrespeito às leis ambientais de veicularem publicidade na qual promovam uma imagem positiva como ambientalmente engajadas.

Na justificativa, o parlamentar alerta para a possibilidade de vermos empresas adotando o greenwashing para surfarem a onda ESG até que haja forte regulação e controle, além de adequado alinhamento de incentivos. “Com o projeto, objetivamos reduzir e, quem sabe, eliminar a disseminação de discursos enganosos capazes de afetar hábitos de compra e alocação de capital em desacordo com os princípios de desenvolvimento sustentável”, explica.

Fonte: Segs

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