Diante do atual panorama favorável de valorização do cacau, é imprescindível que analisemos cuidadosamente o futuro da lavoura cacaueira nacional. Enquanto a África enfrenta uma fase de instabilidade marcada pela desorganização e desarrumação de sua cadeia produtiva, surge uma oportunidade ímpar para estruturarmos nosso segmento de forma sólida e independente.
Aproveitando o Momento Promissor
É evidente que devemos aproveitar esse momento promissor para elaborar um projeto soberano que possa garantir a estabilidade e o desenvolvimento sustentável de nossa produção de cacau. Uma solução viável seria a implementação de uma empresa moageira nacional, vinculada a uma cooperativa central, em parceria com o BNDES em um modelo de parceria público-privada.
Expansão Regional e Global
Com a criação de filiais nos principais estados produtores, poderíamos atender de maneira eficiente às demandas regionais e globais, priorizando a industrialização do cacau para agregar valor ao produto final. Essa abordagem também permitiria a geração de empregos e o desenvolvimento socioeconômico das regiões envolvidas.
Interação com os Estados Produtores
Para garantir o sucesso desse empreendimento, é fundamental uma interação estreita com os estados produtores, fornecendo tecnologia adequada e orientações precisas para otimizar a produção. Além disso, a revitalização da Ceplac, com foco em pesquisa e assistência técnica, seria essencial para fornecer o suporte técnico necessário e construir uma base sólida para o desenvolvimento do setor.
Em Busca da Autonomia e Independência
Chegou o momento de deixarmos de ser meros instrumentos controlados pelo cartel industrial e reivindicarmos nossa autonomia e independência na cacauicultura nacional. Com determinação e cooperação, podemos alcançar uma nova era de prosperidade para nossa produção de cacau.
Fonte: Cacau e Chocolate
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