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19 de novembro de 2024

Primeiro prognóstico para a safra de 2025 prevê crescimento de 5,8% frente a 2024

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O primeiro prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo IBGE, projeta uma safra recorde de grãos, cereais e leguminosas no Brasil em 2025. A produção estimada é de 311,0 milhões de toneladas, representando um aumento de 5,8% (ou 17,2 milhões de toneladas) em relação a 2024.

A alta é impulsionada pelo crescimento na produção de soja (+10,9%), milho 1ª safra (+9,1%), arroz (+6,0%) e feijão 1ª safra (+18,1%). A soja deve atingir um recorde de 160,2 milhões de toneladas, enquanto o milho totaliza 115,9 milhões de toneladas. Apesar disso, o milho 2ª safra e o algodão herbáceo devem registrar quedas de 1,8% e 0,7%, respectivamente.

Carlos Barradas, gerente do LSPA, ressalta que a recuperação climática prevista para 2025 será crucial para a alta produtividade, compensando os problemas enfrentados em 2024, como estiagem, calor extremo e enchentes no Rio Grande do Sul.

Produção regional e desafios

O crescimento da safra de 2025 deve beneficiar 12 estados, com destaque para o Paraná (+13,6%), Rio Grande do Sul (+12,4%) e Mato Grosso do Sul (+24,1%). No entanto, Mato Grosso, maior produtor nacional, prevê queda de 0,6% na produção total.

Já em 2024, a safra enfrenta queda de 6,9% em relação a 2023, impactada por adversidades climáticas e preços internacionais baixos. Mesmo assim, o algodão herbáceo registrou produção recorde no ano.

Capacidade de armazenamento cresce 5,4%

A capacidade de armazenagem no Brasil aumentou 5,4% no primeiro semestre de 2024, totalizando 222,3 milhões de toneladas, com predominância de silos (117,5 milhões de toneladas). Os estoques de produtos agrícolas somaram 87,9 milhões de toneladas, com destaque para soja (43,3 milhões) e milho (32,7 milhões).

Perspectivas econômicas

A alta produtividade prevista para 2025 será fundamental para controlar a inflação e ampliar as exportações, reforçando a importância do setor agrícola para a economia nacional.

Fonte: IBGE

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