Respeito aos riscos climáticos em sistemas agroalimentares sintetiza a posição brasileira na COP 29
Na COP29, realizada no Azerbaijão, o Brasil destacou sua estratégia RESPECT, que aborda resiliência, eficiência, ciência, pessoas, energia, compromisso com a mitigação de GEE e trocas comerciais como pilares para enfrentar mudanças climáticas e promover sustentabilidade nos sistemas agroalimentares.
Atuação da Embrapa
A Embrapa teve participação marcante, com a presidente Silvia Massruhá apresentando avanços tecnológicos e sustentáveis da agricultura brasileira. Segundo ela, o foco é a interseção entre mudanças climáticas e segurança alimentar, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ciência e inovação como pilares
Massruhá reforçou que a agricultura brasileira combina práticas convencionais, regenerativas e agroflorestais para enfrentar os desafios climáticos, contribuindo para as metas do Acordo de Paris. Destaque foi dado ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) e ao modelo de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que alia produtividade e redução de emissões de carbono.
COP30 em Belém: Oportunidade para a Amazônia
Em 2025, o Brasil sediará a COP30 em Belém, com foco no papel da ciência na preservação da Amazônia. A Embrapa planeja mostrar ao mundo como soluções agroflorestais e cadeias sustentáveis podem gerar renda e proteger a biodiversidade.
Parcerias e impacto global
Painéis na COP29 destacaram o compromisso do Brasil com a transparência climática e a promoção de sistemas alimentares resilientes. Projetos como o Terraclass e o Plano ABC são exemplos de como o país busca liderar globalmente em sustentabilidade, impulsionando práticas agrícolas inovadoras e inclusivas.
Conclusão
Com forte apoio científico e práticas sustentáveis, o Brasil reforça sua posição como líder na agenda climática global, promovendo a preservação ambiental e a segurança alimentar para as futuras gerações.
Fonte: Embrapa