Seis dos 15 locais investigados pela Pesquisa Indústria Mensal Regional (PIM) registraram recuo na passagem de dezembro para janeiro, refletindo uma queda de 1,6% na produção industrial nacional. Entre os destaques negativos estão o Espírito Santo, com queda de 6,3%, e o Pará, com 4,9%. O Rio Grande do Sul exerceu a principal influência negativa sobre o resultado nacional, com uma queda de 3,8%. Por outro lado, no acumulado em 12 meses, a indústria variou positivamente em dez locais, mantendo-se estável. Esses resultados foram divulgados ontem(13) pelo IBGE.
Segundo o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, a queda na indústria nacional foi registrada após cinco meses sem resultados negativos. Isso representa uma estratégia para ajustar a oferta e demanda, visto que a produção industrial vinha crescendo de forma constante nos meses anteriores. Esse movimento também foi observado regionalmente, sendo influenciado pela indústria capixaba, que registrou a retração mais acentuada entre os locais pesquisados.
O setor extrativo teve um impacto significativo nos resultados negativos, especialmente no Pará, onde a indústria é fortemente concentrada nessa atividade. Por outro lado, o Amazonas teve a maior expansão, com 16,7%, influenciado pelo setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos. Já São Paulo, que responde por cerca de 33% da indústria nacional, teve um crescimento de 0,8%, impulsionado pelos setores de produtos químicos e equipamentos de transporte.
No comparativo com janeiro do ano passado, a produção industrial cresceu 3,6%, com avanços em 16 dos 18 locais analisados pela PIM Regional. Esses resultados positivos refletem um cenário de recuperação e expansão da indústria nacional, impulsionados pela política monetária expansionista e pelo aumento do consumo das famílias.
Fonte: IBGE
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