Produção de grãos é estimada em 330,3 milhões de toneladas na safra 2024/25
Com o avanço da colheita da primeira safra, o Brasil caminha para registrar a maior produção de grãos da história. Segundo o 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a estimativa é de 330,3 milhões de toneladas, volume 32,6 milhões superior ao ciclo anterior.
O crescimento se deve à combinação de aumento da área plantada — que chega a 81,7 milhões de hectares — e às condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras. A produtividade média também deve crescer 8,6%, alcançando 4.045 kg por hectare.
Soja e milho puxam os recordes
A soja deve bater novo recorde com previsão de 167,9 milhões de toneladas. Destaque para o Centro-Oeste, onde estados como Mato Grosso e Goiás já apresentam produtividade acima de 3.800 kg/ha, com índices históricos.
Já o milho, somando as três safras, deve atingir 124,7 milhões de toneladas — um aumento de 9 milhões em relação ao ciclo anterior. A segunda safra representa a maior parte da produção, com 97,9 milhões de toneladas estimadas.
Arroz, feijão e algodão também em alta
A colheita do arroz já passou de 60% da área plantada, com boas condições climáticas e produtividade prevista de 7.061 kg/ha. A produção deve alcançar 12,1 milhões de toneladas, alta de 14,7%.
Para o feijão, a estimativa é de 3,3 milhões de toneladas nas três safras, crescimento de 2,1% puxado pela leve melhora na produtividade média.
No caso do algodão, o país deve colher 3,9 milhões de toneladas de pluma, com área plantada de 2,1 milhões de hectares — 6,9% maior que no ciclo anterior.
Perspectivas de mercado
A Conab também revisou as projeções para o mercado de milho: o consumo interno deve atingir 87 milhões de toneladas e as exportações, 34 milhões. Mesmo com a alta na demanda, os estoques finais devem ficar em 7,4 milhões de toneladas.
Para o algodão, o aumento na produção permitirá elevação tanto no consumo quanto no estoque de passagem, reforçando a posição estratégica do Brasil no mercado global.
Fonte: Conab
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