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Manchetes do Mercado

10 de julho de 2024

Com alta na mão de obra e queda nos materiais, preços da construção variam 0,56% em junho

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O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado pelo IBGE em 10 de julho, registrou uma variação de 0,56% em junho. Este aumento representa 0,39 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês de maio, que foi de 0,17%. No acumulado dos últimos 12 meses, a alta é de 2,49%, superando os 2,31% registrados no período anterior. No ano, o índice acumula um crescimento de 1,56%. Em comparação, em junho do ano passado, o índice mensal foi de 0,39%.

Custo Nacional por Metro Quadrado

O custo nacional da construção por metro quadrado subiu de R$ 1.739,26 em maio para R$ 1.748,99 em junho. Desse valor, R$ 1.006,25 são referentes aos materiais e R$ 742,74 à mão de obra.

Materiais e Mão de Obra

A parcela dos materiais apresentou novamente um índice negativo de -0,05%, mantendo a taxa do mês anterior, mas registrando uma alta de 0,25 p.p. em relação a junho de 2023, quando foi de -0,28%. Por outro lado, a mão de obra teve uma taxa de 1,40%, refletindo os diversos dissídios coletivos observados. Este valor representa um aumento de 0,94 p.p. em relação a maio (0,46%) e uma leve alta de 0,04 p.p. em comparação a junho de 2023 (1,36%).

Acumulados Semestrais e Anuais

No primeiro semestre de 2024, os materiais acumularam uma alta de 0,45%, enquanto a mão de obra registrou 3,10%. No acumulado dos últimos 12 meses, os materiais tiveram uma variação de 0,47% e a mão de obra subiu 5,35%.

Destaques Regionais

Rondônia Lidera Alta em Junho

Rondônia foi o estado com a maior alta em junho, registrando 4,44%, impulsionado principalmente pelo aumento nas categorias profissionais. Mato Grosso do Sul e Goiás seguiram com 2,14% e 1,79%, respectivamente, sob as mesmas condições. Augusto Oliveira, gerente da pesquisa, explicou que a influência da parcela de mão de obra no índice agregado levou Rondônia a essa posição de destaque.

Centro-Oeste com Maior Variação Regional

A região Centro-Oeste registrou a maior variação mensal em junho, com 0,88%, devido aos reajustes salariais em Mato Grosso do Sul e Goiás. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Norte (0,39%), Nordeste (0,25%), Sudeste (0,77%) e Sul (0,52%). Oliveira destacou que a influência da mão de obra em estados como Mato Grosso do Sul e Goiás foi determinante para a maior taxa regional.

Conclusão

O aumento do Sinapi em junho reflete principalmente os reajustes salariais e a variação nos custos de materiais e mão de obra. A análise regional demonstra variações significativas, com destaque para Rondônia e a região Centro-Oeste. Esses dados são essenciais para o planejamento e gestão de custos no setor da construção civil.

Fonte: IBGE

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