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4 de junho de 2025

MME defende que planejamento energético é a chave para viabilizar a transição energética

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Durante a abertura da Cúpula da Coalizão Global para o Planejamento Energético (GCEP), realizada no dia 3 de junho no Rio de Janeiro, o Brasil reiterou seu compromisso com o fortalecimento de instrumentos que viabilizem a transição energética, especialmente nos países em desenvolvimento.

Transição energética com foco em financiamento e implementação

A assessora especial do Ministério de Minas e Energia (MME), Mariana Espécie, destacou que o Brasil, como presidente do G20 em 2024, criou a GCEP como resposta à desconexão entre ambição climática e capacidade real de implementação. Segundo ela, esse é o maior desafio da década.

“A transição energética exige mais do que metas globais ou compromissos nacionais. Ela precisa se traduzir em projetos financiáveis, infraestrutura resiliente e resultados concretos”, afirmou.

O que é a GCEP?

A GCEP é uma iniciativa internacional, não vinculante, que busca fortalecer o planejamento energético em países emergentes. Seu objetivo é promover colaboração técnica, ampliar capacidades e mobilizar investimentos por meio de uma estrutura mais estratégica e integrada.

Cinco pilares para um planejamento eficaz

A coalizão apoia a criação de ecossistemas completos de planejamento com base em cinco pilares fundamentais:

  • Credibilidade institucional;

  • Integração de planejamento de curto e longo prazo;

  • Uso de dados robustos e modelagem de risco;

  • Clareza regulatória;

  • Geração de carteiras de projetos executáveis.

Princípios da coalizão

A GCEP também é orientada por cinco princípios que norteiam sua atuação:

  1. Transparência e efetividade;

  2. Capacitação e troca de conhecimentos;

  3. Ambiente favorável a investimentos;

  4. Protagonismo nacional com inclusão social;

  5. Sinergia com iniciativas existentes.

Esses princípios refletem o papel do planejamento energético como uma ferramenta essencial para conectar prioridades nacionais a financiamentos globais e transformar estratégias em ações concretas na transição energética.

Fonte: MME

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