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27 de abril de 2021

Milho: Rio Grande do Sul monitora surgimento de cigarrinhas

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Fiscais da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) do Rio Grande do Sul estão indo a campo realizar o monitoramento da cigarrinha-do-milho (dalbulus maidis), coletando insetos e plantas com possíveis sintomas.

Estão previstas amostragens em 150 municípios de todas as regiões do estado. As primeiras 15 amostras coletadas serão remetidas esta semana para o laboratório oficial do Ministério da Agricultura, em Goiás.

O chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, o complexo de doenças caracterizado como enfezamento do milho, transmitido pela cigarrinha, pode dizimar grandes extensões de áreas de cultivo, devido à facilidade de disseminação, podendo ocasionar perdas de até 100% das lavouras. “As épocas de semeadura mais tardias, ou milho safrinha, são os cenários de maior pressão de ataque”, detalha.

Milho pode ter vazio sanitário para controlar cigarrinha e enfezamento
O monitoramento teve início depois que a cigarrinha começou a causar danos às lavouras nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e nos estados do Paraná e Santa Catarina.

A secretaria publicou, em março, nota técnica com informações básicas sobre os agentes patogênicos transmitidos pela cigarrinha e algumas práticas de manejo a serem adotadas pelos agricultores para diminuir o problema. As recomendações são:

Eliminar plantas de milho espontâneas na entressafra;
Efetuar a colheita de forma a diminuir restos culturais do cereal a campo;
Efetuar o plantio do milho evitando a proximidade de lavouras novas a lavouras mais velhas;
Evitar semeadura sucessiva de milho na mesma área;
Otimizar o planejamento da cultura, preferindo períodos ótimos em detrimento de semeaduras tardias;
Objetivar diminuir as perdas de grãos durante a colheita;
Efetuar o tratamento de sementes;
Efetuar o controle da cigarrinha do milho conforme orientação técnica.

Fonte: Canal Rural

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