Milho começa a semana levemente mais alto na B3
A segunda-feira (31) começa com os preços futuros do milho levemente positivos na Bolsa Brasileira (B3). Por volta das 09h15 (horário de Brasília), as principais cotações registravam flutuações na faixa entre R$ 90,00 e R$ 99,00.
O vencimento março/22 era cotado à R$ 99,20 com alta de 0,17%, o maio/22 valia R$ 97,44 com valorização de 0,19%, o julho/22 era negociado por R$ 91,34 com elevação de 0,12% e o setembro/22 tinha valor de R$ 90,15 com ganho de 0,14%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, as posições hoje junto ao produtor no Sul do Brasil já estão acima dos R$ 100,00 e, nas indústrias do Rio Grande do Sul entre R$ 105,00 e R$ 107,00 para o milho disponível.
“O mercado é nesse patamar. Hoje para importar milho ele chega na faixa de R$ 104,00 a R$ 106,00 nos portos e sobe com Chicago se consolidando em US$ 6,20 o bushel. Então não tem como trazer milho abaixo dos R$ 100,00 neste momento”, diz Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) também inaugura mais uma semana com movimentações positivas dos preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam flutuações na faixa entre US$ 5,90 e US$ 6,39 por volta das 09h02 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 6,39 com ganho de 3,00 pontos, o maio/22 valia US$ 6,37 com elevação de 4,50 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,31 com valorização de 5,00 pontos e o setembro/22 tinha valor de US$ 5,90 com alta de 6,25 pontos.
Segundo Informações da Agência Reuters, os contratos futuros de milho mais ativos de Chicago atingiram novas máximas de sete meses durante o pregão noturno nesta segunda-feira, com traders se fixando em como uma possível queda na oferta de safras da América do Sul poderia sustentar a demanda pelos Estados Unidos.
“Preocupações com as condições de seca que prejudicam as colheitas na América do Sul sustentaram o sentimento do mercado global de grãos e oleaginosas até agora em 2022, ajudando os futuros de soja e milho dos EUA a obter ganhos constantes à medida que os traders tentam precificar como a perda de suprimentos no Brasil e na Argentina afetará a demanda por colheitas dos EUA”, pontua Gavin Maguire da Reuters Cingapura.
Fonte: Notícias Agrícolas
Publicado em: Agro&Negócios