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Manchetes do Mercado

8 de maio de 2025

Oficinas em assentamento familiar promovem inovação, boas práticas e valorização da produção agrícola

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Com foco no fortalecimento da agricultura familiar e da juventude rural, o Assentamento Sepé Tiaraju, em Serra Azul (SP), sediou duas oficinas práticas voltadas à valorização da produção local e ao aumento de renda com o beneficiamento de alimentos.

As atividades foram coordenadas pela Embrapa Meio Ambiente, com apoio da USP, do Mutirão Agroflorestal e da Fazenda São Luiz. Os encontros abordaram temas como boas práticas sanitárias, inovação e agregação de valor na produção de doces caseiros.

Doces caseiros e comercialização com valor agregado

Na terça-feira (30), agricultoras e agricultores participaram de uma oficina prática sobre comercialização e diferenciação de produtos. Coordenada por Luiz Octávio Ramos Filho e Myrian Ramos, a ação destacou a importância da criatividade, da qualidade e da apresentação como estratégias para aumentar a rentabilidade.

“A comercialização eficiente e a agregação de valor são chaves para transformar a produção local em fonte estável de renda”, afirmou Luiz Octávio. Foram apresentados rótulos desenvolvidos pela Embrapa e trocas de experiências entre os participantes, com foco na qualificação dos produtos para a Feira Nacional da Reforma Agrária, que ocorre de 8 a 11 de maio em São Paulo.

Capacitação para mulheres agroflorestoras

No dia seguinte, o curso “Boas Práticas na Fabricação de Doces Caseiros” foi voltado às mulheres do assentamento. A formação foi ministrada pela nutricionista Wigna da Silva Alves e pela estagiária Isadora Talon, da USP Ribeirão Preto. Elas ensinaram técnicas de higienização, esterilização de vidros, rotulagem e segurança alimentar.

“O produto não depende só do sabor, mas também da apresentação. Uma embalagem bonita e bem rotulada transmite confiança e agrega valor”, explicou Wigna.

Já Isadora destacou o impacto positivo da capacitação: “As mulheres se sentiram mais seguras para empreender e valorizar seu trabalho”.

Agroecologia e economia solidária como caminhos para o campo

As atividades fazem parte dos projetos REDEFORT (Embrapa Meio Ambiente) e Armazém Agroflorestal (Mutirão Agroflorestal), com apoio da Rede Saúva. A proposta é criar cadeias produtivas sustentáveis e valorizar os saberes locais, especialmente das mulheres e jovens do campo.

Segundo Myrian Ramos, o grupo está animado com os resultados e já planeja novas oficinas sobre panificação e derivados da mandioca e batata-doce. As ações fortalecem o protagonismo feminino, a geração de renda e o desenvolvimento rural com base na agroecologia e na cooperação.

Fonte: Embrapa

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