Inflação de alimentação e bebidas desacelera para 0,26% em maio
A alta de preços de alimentação e bebidas desacelerou de 0,61% em abril para 0,26% em maio, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial no Brasil calculada pelo IBGE. Esse movimento indica uma leve redução na pressão inflacionária desses itens essenciais.
Influências Significativas no IPCA-15
A cebola foi o item que mais influenciou a alta, com um aumento expressivo de 16,05% no preço, contribuindo com 0,04 ponto percentual para o IPCA-15 de maio, que foi de 0,44%. Outros alimentos que tiveram impacto considerável foram o mamão, que subiu 15,82% e influenciou em 0,02 ponto percentual, e o leite longa vida, com alta de 1,94% e impacto de 0,01 ponto percentual.
Alimentação no Domicílio e Fora do Domicílio
Dentro do grupo de alimentos e bebidas, a alta da alimentação no domicílio desacelerou de 0,74% em abril para 0,22% em maio. Em contraste, a alimentação fora do domicílio apresentou uma aceleração, passando de 0,25% em abril para 0,37% em maio. Este movimento foi impulsionado principalmente pelas refeições, cuja alta subiu de 0,07% em abril para 0,34% em maio.
Variações Anuais
Em um período de 12 meses, o grupo de alimentação e bebidas acumulou uma alta de 3,01% até abril, enquanto o IPCA-15 geral variou 3,70% no mesmo período. Especificamente, a alimentação no domicílio teve uma variação de 3,32%, e a alimentação fora do domicílio registrou uma alta de 4,77%.
Considerações Finais
Esses dados ressaltam a importância de monitorar de perto as variações nos preços de alimentos e bebidas, tanto para consumidores quanto para empresas de seguros, como a Newe Seguros, que podem precisar ajustar suas estratégias de acordo com as tendências inflacionárias. Acompanhar essas flutuações é crucial para entender o impacto nos custos de vida e nas operações comerciais, oferecendo insights valiosos para a tomada de decisões financeiras e operacionais.
Fonte: Globo Rural