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Manchetes do Mercado

18 de março de 2024

Índice de Preços ao Produtor Amplo cai 0,17% em março de 2024

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O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou uma queda de 0,17% em março. Esta variação representa uma melhoria em relação ao mês anterior, quando a taxa havia sido -0,65%. Com este resultado, o índice acumula uma queda de -0,40% no ano e de -4,05% nos últimos 12 meses. Em comparação com março de 2023, quando o índice variou 0,05% no mês, a diferença é significativa, acumulando uma elevação de 1,12% em 12 meses.

Análise do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) é dividido em três principais categorias de produção, cada uma registrando acréscimos em suas taxas de variação.

Bens Finais

Dentre os bens finais, o item que mais influenciou o índice foi o subitem ovos, que apresentou uma variação significativa de -1,80% para 12,44%. No segmento dos bens intermediários, o destaque ficou por conta do óleo Diesel, cuja taxa de variação se ajustou de -4,25% para 0,00%, indicando uma estabilização nos preços. Por fim, no que se refere às matérias-primas brutas, a soja teve papel preponderante ao contribuir para uma redução menos acentuada na taxa de variação do grupo, passando de -15,01% para -4,92%. Estas mudanças sublinham dinâmicas importantes no índice ao produtor, conforme analisado por André Braz, economista do FGV IBRE.

Análise dos Subgrupos

Em março, observou-se uma queda de 0,40% no Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), marcando uma redução menor em comparação à registrada no mês anterior, de -1,08%. Analisando os estágios de processamento mais detalhadamente, nota-se que os preços dos Bens Finais tiveram um leve aumento, variando de 0,33% em fevereiro para 0,49% em março. Esse incremento foi influenciado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, que viu sua taxa aumentar de 3,90% para 5,56%. Por outro lado, o índice relativo a Bens Finais (ex), com exceção dos subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, apresentou uma queda de 0,10% em março, um decréscimo ligeiramente maior do que o de -0,09% observado no mês precedente.

Bens Intermediários

Em março, houve uma notável mudança no grupo de Bens Intermediários, cuja taxa se recuperou de uma queda de -0,93% em fevereiro para um aumento modesto de 0,07%. Esta virada foi primordialmente impulsionada pela recuperação nos preços do subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, que viu sua taxa passar de um declínio significativo de -3,36% para um crescimento de 0,61%. Excluindo-se o impacto deste subgrupo, o índice de Bens Intermediários (ex) registrou uma leve queda de 0,02% em março, uma melhora em relação à redução de 0,48% vista no mês anterior.

Matérias-Primas Brutas

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -2,63% em fevereiro para -1,85% em março. As principais contribuições para a taxa menos negativa do grupo partiram dos seguintes itens: soja em grão (-15,01% para -4,92%), milho em grão (-4,99% para -2,77%) e laranja (9,33% para 15,76%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos seguintes itens: minério de ferro (-1,05% para -6,51%), mandioca/aipim (10,45% para -2,41%) e arroz em casca (1,71% para -8,35%).

Conclusão e Perspectivas

Diante desses dados, é possível observar uma tendência de estabilização nos preços em diferentes setores da economia, o que pode impactar as projeções futuras e as políticas monetárias adotadas pelo governo. O acompanhamento regular desses índices é fundamental para compreender o panorama econômico e orientar decisões financeiras estratégicas.

Fonte: FGV

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