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17 de abril de 2025

Geração de energia solar cresce 33,2% no Brasil em março

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A geração de energia solar fotovoltaica no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 33,2% em março de 2025, atingindo 4.227 megawatts médios (MWmed), segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O crescimento foi puxado pelas usinas de geração centralizada.

Outras fontes também apresentaram alta: as eólicas subiram 48,6% e as térmicas, 1,5%. Já as hidrelétricas recuaram 6,2% no mesmo período. No total, a produção de energia elétrica no SIN foi de 78.896 MWmed, aumento de 2,3% em relação a março de 2024.

Consumo de energia sobe 1,1% no SIN

O consumo de energia elétrica no SIN teve alta de 1,1%, alcançando 74.507 MWmed. O Ambiente de Contratação Livre (ACL) cresceu 1,5%, enquanto o Ambiente de Contratação Regulada (ACR) teve aumento de 0,8%.

Os estados com maior alta no consumo foram Maranhão (9,8%), Pará e Acre (6,5%), Rio Grande do Sul (6,3%) e Santa Catarina (6,1%). Por outro lado, os maiores recuos foram registrados no Amapá (-11,5%), Rondônia (-9,3%), Alagoas (-8,6%) e Mato Grosso do Sul (-8,2%).

Setores em destaque no consumo

Entre os setores, extração de minerais metálicos (16,4%) e saneamento (7,8%) puxaram o crescimento. Já os ramos de manufaturados diversos (-7,6%) e transportes (-5,4%) apresentaram retração.

Reservatórios e projeções de afluência

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) projeta afluências abaixo da Média de Longo Termo (MLT) entre abril e setembro. Os cenários variam entre 63% e 85% da MLT, sinalizando um fim antecipado do período úmido. Mesmo com níveis de energia armazenada dentro do esperado, o ONS adota medidas para preservar recursos hídricos, com atenção especial ao subsistema Sul, afetado por estiagem.

Ações para mitigar cortes de geração (curtailment)

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) pediu ao Grupo de Trabalho do setor um plano de ação contra cortes de geração. Entre as medidas de destaque está a modernização dos Sistemas Especiais de Proteção (SEPs), que deve ampliar a transferência de energia entre as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.

O CMSE também solicitou um estudo para flexibilizar critérios de operação do SIN. A proposta será apresentada em junho e deve avaliar como o aumento do escoamento da geração eólica e solar pode ajudar na preservação dos reservatórios e no atendimento à demanda.

Fonte: Portal Solar

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