Preços de frete caem em importantes áreas produtoras mesmo com aumento nas exportações de milho
As exportações de milho em agosto de 2024 chegaram a 6,06 milhões de toneladas, representando um aumento de 70,7% em relação a julho, quando foram registradas 3,55 milhões de toneladas. Esse crescimento foi impulsionado pelo estado de Mato Grosso, o maior produtor do cereal no Brasil. Apesar desse avanço, os preços de frete nas rotas oriundas do estado mantiveram tendência de queda, conforme aponta o Boletim Logístico da Conab.
Impacto no Frete de Mato Grosso
Segundo Thomé Guth, superintendente de Logística Operacional da Conab, “a safra de milho em Mato Grosso é de grande magnitude”. Ele ainda ressalta que, com a chegada da entressafra, os preços do cereal podem subir, aquecendo a movimentação de cargas. Entretanto, isso ainda não ocorreu no estado.
Goiás e Bahia: Expectativa por Melhores Preços
Em Goiás, os produtores optaram por manter seus estoques, aguardando melhores cotações. A Bahia também apresentou queda nos preços de frete, com redução no fluxo logístico e no volume transportado de grãos e fertilizantes.
Estabilidade em São Paulo e Variações no Distrito Federal
Em São Paulo, o mercado de fretes permaneceu estável, com pequenas altas de 1% nas regiões de Ourinhos e Sertãozinho, impulsionadas pela demanda de transporte de açúcar. Já no Distrito Federal, algumas rotas registraram aumentos, enquanto outras apresentaram queda.
Cenário Variado em Outras Regiões
No Maranhão, os preços de frete rodoviário subiram devido à menor oferta de caminhões. No Paraná, a demanda elevou os preços, com exceção de Toledo. Em Minas Gerais, o aumento foi puxado pela alta dos combustíveis. Já no Piauí, a forte demanda para exportação da soja manteve os preços de frete em alta.
Fonte: Conab
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