As entregas de fertilizantes ao consumidor final em junho deste ano somaram 3,59 milhões de toneladas, 15,8% a mais que em igual mês do ano passado. Nos seis primeiros meses de 2020, o volume entregue ao mercado, de 16,248 milhões de toneladas, foi 17,6% superior ao verificado de janeiro a junho de 2019. Os dados são os mais recentes da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Desde o ano passado, a Anda tem apresentado os números de entregas de adubos no País com quatro meses de atraso.

Em junho, a produção de fertilizantes intermediários no País caiu 1% na comparação anual, enquanto em maio havia crescido 13,7%. Foram 560,1 mil toneladas de adubos intermediários produzidos em junho. A produção acumulada do primeiro semestre, de 3,391 milhões de toneladas, é 1,4% inferior à de igual intervalo de 2019.

O volume de fertilizantes importados entre janeiro e junho, de 13,383 milhões de toneladas, foi 9,1% superior ao dos primeiros seis meses de 2019. Apesar de o Brasil importar majoritariamente o fertilizante que consome internamente, as exportações do produto em junho continuaram crescendo, acompanhando movimento observado nos meses anteriores. Foram 96,07 mil toneladas exportadas em junho, 166,7% acima do registrado em igual mês do ano passado. De janeiro a junho, o volume exportado chegou a 290,2 mil toneladas, alta anual de 147,6%.

Os estoques de produtos intermediários para fertilizantes e formulações NPK (de nitrogênio, fósforo e potássio) chegavam a 6,789 milhões de toneladas em 31 de dezembro de 2019, 12,1% acima dos 6,057 milhões de toneladas ao fim de 2018, segundo a Anda.

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