Energia solar atinge 23% de participação na matriz elétrica brasileira
A energia solar alcançou 23% de participação na matriz elétrica brasileira, somando mais de 57,6 GW em operação. Os dados foram divulgados no novo boletim da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), com base em informações atualizadas até 11 de junho.
A fonte solar permanece como a segunda maior da matriz elétrica nacional, ficando atrás apenas da geração hídrica, que responde por 43,9% do total (cerca de 110 GW dos 250,5 GW operacionais). O avanço da energia solar tem sido expressivo. Em janeiro, a participação era de 20,9% — ou seja, houve um crescimento de mais de 2 pontos percentuais em apenas cinco meses.
Energia solar cresce enquanto outras fontes perdem espaço
Esse avanço ampliou a distância da energia solar em relação às usinas eólicas, cuja participação caiu de 13,5% para 13,3% no mesmo período. A geração hídrica também perdeu espaço na matriz, refletindo a rápida expansão da geração solar, tanto em grandes usinas quanto em sistemas de geração distribuída (GD).
Benefícios econômicos e ambientais
Desde 2012, a energia solar já atraiu R$ 263,8 bilhões em investimentos ao Brasil. Além disso, gerou mais de R$ 82,1 bilhões em arrecadação pública e criou cerca de 1,7 milhão de empregos verdes.
Do ponto de vista ambiental, a tecnologia fotovoltaica ajudou a evitar a emissão de mais de 87,5 milhões de toneladas de CO₂ na atmosfera, reforçando sua importância para uma transição energética limpa e sustentável.
Com esse ritmo de crescimento, a expectativa é que a energia solar continue ganhando espaço e fortalecendo a segurança energética do país.
Fonte: Canal Solar
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