Energia solar transforma a vida de pequenos produtores na Amazônia
A comunidade ribeirinha Santa Helena do Inglês, em Iranduba (AM), obteve acesso consistente à energia elétrica em 2021, por meio do projeto Sempre Luz. Com isso, as famílias que dependem da pesca, como a do líder comunitário Nelson Brito, puderam melhorar a conservação dos pescados e aumentar a qualidade de vida. A pesca de jaraqui, por exemplo, agora gera mais de R$ 3.000 por tonelada vendida em Manaus, beneficiando cerca de 100 famílias.
Investimento em Energia Solar e Autossuficiência
Por meio de uma parceria entre a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e a empresa UCB, o projeto implementou 132 painéis solares, além de baterias e inversores de última geração. Com um investimento de R$ 1,78 milhão, a comunidade agora mantém o sistema com manutenção básica feita por moradores, promovendo independência energética. Essa iniciativa oferece não só infraestrutura, mas também mais dignidade à população.
Desafios para a Bioeconomia na Amazônia
Apesar dos avanços, a região enfrenta dificuldades logísticas e de captação de recursos. Valcleia Solidade, da FAS, afirma que o custo elevado da logística e a falta de infraestrutura impedem a expansão rápida de projetos sustentáveis. A bioeconomia, setor promissor, ainda enfrenta resistência de investidores que buscam retorno rápido, pouco compatível com o desenvolvimento amazônico.
Potencial de Expansão e Sustentabilidade
O Idesam, com seu Programa Prioritário de Bioeconomia, captou R$ 146 milhões nos últimos seis anos para apoiar a bioeconomia na Amazônia. Valcleia reforça que o crescimento depende de novos investidores dispostos a apoiar essas comunidades. A expansão da energia sustentável, crucial para a região, requer ainda mais apoio para garantir benefícios sociais e ambientais duradouros.
Fonte: Globo Rural
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Publicado em: Seguro Garantia