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4 de março de 2024

Participação da solar na matriz elétrica sobe de 11,6% para 17% em um ano

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A energia solar registrou um notável aumento em sua participação na matriz elétrica brasileira, passando de 11,6% para 17% em apenas um ano, conforme dados divulgados pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

Durante o período entre fevereiro de 2023 e o mesmo mês deste ano, aproximadamente 14 GW de capacidade foram adicionados, elevando a fonte solar para cerca de 39 GW de capacidade operacional no país.

Esse crescimento expressivo solidificou a energia solar como a segunda maior fonte na matriz elétrica, destacando-se ainda mais em relação às usinas eólicas, que atualmente representam 12,9% da matriz.

No entanto, é importante observar que as usinas hidrelétricas estão perdendo espaço gradualmente devido ao crescimento das fontes renováveis em geral.

Há três anos, em fevereiro de 2021, as hidrelétricas representavam 60% da matriz, em comparação com 1,7% da energia solar e 9,8% da eólica.

Segundo a ABSOLAR, o setor fotovoltaico já atraiu mais de R$ 189 bilhões em investimentos e gerou mais de 1,1 milhão de empregos desde 2012, além de contribuir com R$ 49,6 bilhões em tributos e evitar a emissão de 45 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da ABSOLAR, destaca: “O Brasil está despertando para os benefícios da energia solar. A adoção dessa fonte limpa e acessível impulsiona a transição energética, diversificando o suprimento de eletricidade e reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos, além de mitigar o risco de aumentos na conta de luz”.

Fonte: Canal Solar

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