Consumidores brasileiros ficaram em média 10,24 horas sem energia em 2024
Os consumidores do Brasil ficaram, em média, 10,24 horas sem energia elétrica em 2024, enfrentando 4,89 interrupções ao longo do ano. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e mostram melhora em relação a 2023, quando a média foi de 10,43 horas e 5,24 interrupções — reduções de 1,7% e 5%, respectivamente.
Compensações aos consumidores aumentam
Ainda segundo o levantamento da Aneel, foram pagos R$ 1,12 bilhão em compensações por falhas no fornecimento de energia elétrica. O número supera o registrado em 2023 (R$ 1,08 bilhão). Além disso, a quantidade de compensações subiu de 22,3 para 27,3 milhões, o que reforça o compromisso regulatório com a qualidade do serviço.
Ranking de desempenho das distribuidoras
A Aneel também atualizou o Ranking de Continuidade, que avalia a duração e frequência das interrupções em cada distribuidora. O indicador principal é o Desempenho Global de Continuidade (DGC) — quanto menor, melhor o resultado.
Entre as grandes distribuidoras (mais de 400 mil consumidores), a CPFL Santa Cruz (SP) liderou. Em segundo lugar, empatadas, aparecem Energisa Paraíba e Energisa Rondônia. Destaque também para a Neoenergia Brasília, que subiu 9 posições no ranking. Por outro lado, Enel RJ, Enel CE e RGE (RS) apresentaram queda de 6 posições.
No grupo das pequenas distribuidoras, a Pacto Energia (PR) ficou em primeiro lugar. CHESP (GO) e UHENPAL (RS) foram as que mais evoluíram. Já a ELETROCAR (RS), ELFSM (ES) e DEMEI (RS) apresentaram os maiores recuos.
Fonte: Portal Solar