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Manchetes do Mercado

24 de agosto de 2021

Conab analisa tendências de mercado para a safra 2021/22 em seminário virtual

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A demanda tanto do mercado interno como do externo é um importante fator a ser considerado para as análises de plantio de soja para a safra 2021/2022. Com a retomada da economia mundial, após a redução registrada durante o enfrentamento à pandemia do coronavírus, o consumo da oleaginosa tende a registrar novo crescimento. Além disso, produção de biodiesel e alimentação animal no país mantêm a demanda pelo grão aquecida. Estes e outros aspectos serão abordados no webinar Perspectivas para Agropecuária Safra 2021/22 – Edição Grãos, organizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O webinar será realizado no dia 26 de agosto, a partir das 9h. Durante o encontro, serão apresentadas as perspectivas de área, produção, produtividade, exportações, importações, consumo e preços da safra 2021/22 para as culturas do algodão, arroz, feijão, milho e soja, que correspondem a mais de 90% da produção brasileira de grãos estimada na safra 2020/21. As análises apresentadas pela Conab integram o estudo que será publicado no portal da Companhia.

Produtos – Para o milho, a expectativa da Companhia é de que haja uma recuperação na oferta do grão na próxima safra. “O desenvolvimento do cereal no período de 2020/21 teve a produtividade prejudicada, o que ocasionou uma redução de aproximadamente 10% na produção. Essa queda é influenciada pelas condições climáticas adversas registradas durante o cultivo, uma vez que o grão foi plantado fora da janela ideal na segunda safra, consequência do atraso no cultivo da soja”, lembra o gerente de produtos agrícolas da Conab, Fernando Motta.

Arroz e feijão apresentam panoramas distintos. Para o primeiro produto se espera um leve incremento na área plantada, impulsionado pelo patamar atual de preços. No entanto, a elevação nos custos de produção poderá impactar nesse movimento de recuperação. Já a leguminosa apresenta um cenário mais indefinido. Essa incerteza se deve ao fato de o feijão ser produzido no país em três períodos diferentes, o que faz com que a oferta do grão se ajuste dentro do ano safra.

No caso do algodão, os preços no mercado externo estão elevados, o que contribui para uma tendência de aumento do cultivo da fibra. “Porém, a boa rentabilidade do milho pode influenciar nessa escolha do produtor”, ressalta o gerente de Alimentos Básicos e Culturas Perenes da Companhia, Bruno Nogueira. Até julho deste ano, o Brasil registrou exportações de 1,18 milhão de toneladas da pluma, alta de 29,8% se comparado com o mesmo período de 2020.

Fonte: Conab

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