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27 de julho de 2023

Brasil ocupa a 4ª posição em ranking de energia termossolar

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O Brasil subiu para a quarta posição no ranking entre os países com maior capacidade instalada de energia solar térmica , de acordo com o relatório Solar Heat Worldwide, publicado pela Agência Internacional de Energia (IEA na sigla em inglês). Com 14.339 MWth, o país está atrás apenas da China – com 381.538 MWth – Turquia e Estados Unidos, e à frente da Alemanha, Índia, Austrália, México, Grécia e Itália. Já em termos de capacidade instalada por 1.000 habitantes, o Brasil ocupa a 32ª posição.

Ainda de acordo com o estudo, a capacidade térmica solar acumulada em operação no final de 2022, com os resultados de 71 países, foi de 542 GWth, o que corresponde a 774 milhões de m² de área coletora. Diante disso, esse número representa um aumento líquido de 19 GWth ou 27,1 milhões de m² de área coletora em 2022 em relação ao ano anterior.

Apesar do desenvolvimento positivo, as instalações de energia termossolar sofreu um impacto no crescimento de sua expansão em alguns países europeus, encolhendo 9,3% em 2022 ante 2021. Isso aconteceu devido às quedas nos grandes mercados da China e na Índia.

Já, a produção anual de energia solar térmica, por sua vez, foi a 442 TWh, o que corresponde a uma poupança de 47,48 milhões de toneladas equivalente de petróleo e a redução de 153,3 milhões de toneladas de CO₂ emitida para a atmosfera.

O país contribuiu em 2021 com uma economia final de energia equivalente a 1,3 milhão de toneladas de petróleo e 4,3 milhões de toneladas de CO₂, de um total global de 45,9 milhões de toneladas de petróleo e 145,4 milhões de toneladas de CO₂.

“O Brasil apresenta excelentes condições para a implantação da energia solar térmica como fonte alternativa de geração energética. Rico em sol, o país recebe uma radiação solar média entre 4,2 e 6,2 kWh/m² por dia”, disse o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Térmica (Abrasol), Luiz Antonio dos Santos Pinto.

“Apesar desse potencial e de um significativo parque industrial, alguns fatores ainda atrapalham a plena adoção da tecnologia já tão utilizada em outros países com menos insolação do que o nosso: legislação desfavorável para investimentos em eficiência energética; ausência ou não adequação de linhas de financiamento; falta de incentivo das autoridades; e desconhecimento em relação à tecnologia”, acrescentou.

Fonte: Portal Solar

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