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24 de setembro de 2024

Bioinsumo pode gerar economia de US$ 5,1 bilhões ao Brasil

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O Brasil pode economizar até US$ 5,1 bilhões anualmente ao adotar bioinsumos em culturas como milho, arroz, trigo, cana-de-açúcar e pastagens. Além disso, essa prática pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa, segundo um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras.

Impacto na Redução de Emissões

O relatório aponta que a substituição parcial de fertilizantes nitrogenados por bioinsumos pode diminuir em até 18,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente por ano. Esse dado reforça o papel dos bioinsumos no desenvolvimento de uma agricultura de baixo carbono no Brasil, além de aumentar a eficiência no uso de nutrientes.

Menor Dependência de Fertilizantes Importados

Atualmente, mais de 80% dos fertilizantes usados no país são importados, o que deixa o setor vulnerável a oscilações no mercado internacional. Com a adoção de bioinsumos, essa dependência pode ser reduzida, fortalecendo a produção nacional.

Potencial das Bactérias e Inovações

O estudo destaca que a bactéria Azospirillum brasilense é a mais utilizada como biofertilizante no Brasil, devido ao seu potencial de descarbonização. Além dela, outras bactérias e consórcios microbianos estão em desenvolvimento, abrindo novas oportunidades para o setor.

Desafios e Soluções

Embora os avanços sejam promissores, o estudo ressalta a necessidade de mais investimento em pesquisa e desenvolvimento. A falta de conhecimento técnico é um desafio, mas programas como o Plano Nacional de Fertilizantes e o Programa Nacional de Bioinsumos estão focados em ampliar a produção e o uso desses insumos no Brasil.

Fonte: GloboRural

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