Açúcar/Índia: Produção aumenta 6,23% até 15 de dezembro, para 7,791 milhões de t
A produção de açúcar na Índia na safra 2021/22 alcançava em 15 de dezembro 7,791 milhões de toneladas, segundo boletim de acompanhamento da Associação Indiana das Usinas de Açúcar (Isma, na sigla em inglês). O volume é 6,23% superior ao total de 7,334 milhões de toneladas produzido em igual período de 2020/21. A safra atual começou em 1º de outubro deste ano e vai até 30 de setembro de 2022. Segundo a Isma, 479 usinas operavam em 15 de dezembro, em comparação a 460 um ano antes.
Em Uttar Pradesh, 1,983 milhão de toneladas de açúcar foram produzidas até 15 de dezembro. Um ano antes, a produção era de 2,260 milhões de toneladas do adoçante. Em 15 de dezembro, 117 usinas estavam em operação no Estado, ante 118 em igual data do ano passado.
Em Maharashtra, a produção somava 3,192 milhões de toneladas em 15 de dezembro, ante 2,696 milhões de toneladas na temporada 2020/21. Segundo a Isma, 186 usinas estavam em operação no Estado, em comparação a 173 um ano antes.
Karnataka produziu 1,841 milhão de toneladas até 15 de dezembro, e 69 usinas estavam em operação. Um ano antes, a produção somava 1,665 milhão de toneladas.
Com base em relatos de mercado e dados fornecidos por grandes tradings, a Isma disse que mais de 650 mil toneladas de açúcar tinham sido exportadas pela Índia na atual temporada até o fim de novembro, ante 300 mil toneladas em igual período do ciclo anterior. De acordo com a associação, cerca de 3,7 milhões de toneladas já foram negociadas para exportação na temporada 2021/22. “No entanto, a maior parte desses contratos foi assinada quando os preços globais de açúcar estavam na faixa de 20-21 cents por libra-peso.” disse a Isma em comunicado. “A assinatura de novos contratos se desacelerou um pouco nas últimas duas semanas devido a uma queda dos preços globais para algo em torno de 19 cents.”
Segundo a associação, como ainda faltam nove meses para o fim da atual temporada, há tempo suficiente para que surja um momento oportuno para as usinas fecharem contratos de exportação. Para as tradings, os preços terão de subir para que as usinas indianas demonstrem disposição em exportar mais alguns milhões de toneladas nos próximos sete ou oito meses, disse a Isma.
Fonte: Broadcast Agro
Publicado em: Agro&Negócios
