Rio2C: Temas atuais e necessários para diversos setores
Depois de participar das primeiras edições presenciais pós-pandemia de alguns dos maiores eventos de Inovação e Tecnologia do mundo, WebSummit 2021 e SXSW 2022, posso dizer com propriedade: o Rio2C não deve nada para ninguém.
Cheguei ao evento na quarta pela manhã com o FOMO (Fear of Missing Out) nas alturas, por causa de tanta gente bacana que vi que estava presente. Palestrantes e participantes do Brasil inteiro falando o quanto o evento estava incrível no primeiro dia. Isso me deixou com uma expectativa tremenda. E eu sabia que ter expectativa podia ‘dar ruim’. Mas não deu!
O Rio2C, que está rolando até 01/05 no Rio de Janeiro dentro da Cidades das Artes, já sai na frente de todos os eventos que fui, pois o lugar é maravilhoso demais.
Palcos bem divididos, atrações instagramáveis e um line-up de palestrantes e temas super atuais e necessários, para diversos setores: audiovisual, publicidade, game, inovação, tecnologia e muito mais, fecham o combo de um evento de sucesso – que todos deveriam poder participar.
Escolher quais palestras assistir, não é tarefa fácil, mas já escolhi duas que foram sensacionais. A primeira foi o painel “AVATARES: OS NOVOS INFLUENCIADORES”, com o Pedro Alvim da Magalu e o Ricardo Tavares da BioBots, dois profissionais a frente de dois cases incríveis de influenciadores digitais do Brasil, a Lu da Magalu e a Satiko da Sabrina Sato e moderação da Clariza Rosa.
Poder ver como o processo de criação dos ambientes digitais para esses personagens acontecem, para conectá-los com personagens que nós podemos criar de nós mesmos, para mim nem é a parte mais incrível (embora seja do c@#$%ˆ), mas ver como a estratégia de engajamento desses avatares no “mundo real” interagindo, influenciando, divertindo e criando laços com as pessoas de carne e osso, é surreal.
Nunca vou esquecer que minha mãe me mandou um Whatsapp me contando que a “Lu” estaria no Super Dança dos Famosos e ela queria muito ver ela dançando para “torcer” por ela. Um avatar! Vocês tem noção do quanto isso é fruto de um trabalho que envolve tecnologia, psicologia comportamental e marketing, logo, envolve centenas (talvez milhares) de pessoas envolvidas?!
A Satiko, lançada no final do ano passado, segue os mesmos passos da Lu do Magalu e de sua inspiração, Sabrina Sato. Eu juro que fiquei esperando as ações de carnaval da Satiko, pois queria ver muito como a energia que só a Sabrina tem na avenida, ia ser transportada para o avatar. E foi muito legal.
Ter avatares-influenciadores se tornando vendedores do live commerce junto com vendedores reais, para gerar experiências integradas para os dois mundos (o real e o metaverso) experiência de compra, agora é minha fixação.
A segunda palestra, DESIGN THINKING PARA A FELICIDADE, feita pela Karen Cesar da RedBandana, me deixou com a sensação de coração quentinho quando acabou. Sala cheia – afinal, quem não quer ser feliz, né?! – e muito embasamento científico para falar porque precisamos cuidar das pessoas do trabalho para que possamos ter um ambiente mais leve, mais produtivo e mais colaborativo.
Metodologias reconhecidas pelas maiores universidades do mundo, que nos ajudam a nos conectarmos com nós mesmos e com os outros, são facilitadores para criação de ambientes acolhedores e felizes. Não somos (nem nunca fomos) robôs no trabalho. Como gosto de dizer, não existe separação da vida profissional da pessoal, é uma vida só. A nossa vida. E podemos buscar através de vários gatilhos, formas de melhorar nossa relação enquanto transitamos nesses dois lugares.
O bem-estar subjetivo é o que constrói de fato nossa sensação de felicidade. E nós podemos dar uma ajudinha para que esse bem-estar subjetivo esteja presente em tudo o que fazemos e possamos aumentar nossos momentos de flow – que é quando fazemos algo nos dá tanto prazer, que não vemos o tempo passar. Uma palestra com muita lição de casa, pois artigos, livros e TEDs foram divididos para o aprofundamento geral de todos presentes.
E vou dizer para vocês, estou ansiosa para poder me aprofundar nisso e trazer a metodologia de como deixar as pessoas mais felizes para minha startup. Pois se a gente já tem uma cultura super bacana e um time que se sente acolhido de fato, imagina se eu aplicar ciência no que faço hoje por propósito?!
Fonte: Meio e Mensagem
Publicado em: Variedades