USDA traz 3º anúncio de vendas de soja para China e demais destinos nesta 4ª com oferta disponível menor no Brasil
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou mais vendas de soja nesta quarta-feira (2) de 530 mil toneladas. São 264 mil toneladas da oleaginosa para destinos não revelados, sendo 198 mil toneladas da safra 2021/22 e 66 mil da 2022/23. Para a China, foram 266 mil toneladas, com 198 mil da safra velha e 68 mil da safra nova.
As vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volumes que sejam iguais ou superiores a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento norte-americano.
Este é o terceiro anúncio da semana, uma vez ontem o USDA já havia informado a venda de 264 mil toneladas da commodity – 2022/23 – para destinos ‘desconhecidos’ e, na segunda-feira (28), outras 256 mil toneladas, sendo 163 mil toneladas 22/23 para a China e 120 mil toneladas 2021/22 para destinos não revelados.
A demanda pela soja norte-americana tem se mostrado bastante intensas nos últimos dias, em partes pela baixa disponibilidade de produto no Brasil – dada a quebra da safra e as dificuldades de colheita ou embarque por conta de condições adversas de clima – e também pelas oportunidades que o mercado tem dado tamanha volatilidade imposta pelo conflito Rússia x Ucrânia.
No início da tarde desta quarta, por volta de 12h50 (horário de Brasília), as cotações da soja na Bolsa de Chicago perdiam entre 19 e 24,25 pontos, com o março sendo cotado a US$ 16,86, o maio US$ 16,69 e o julho, US$ 16,38 por bushel.
“A China foi grande compradora de soja no mercado físico nesta terça-feira (1), com rumores de que teriam comprado entre 20 e 30 navios de soja safra nova americana e oito da safra velha, já que estão tendo dificuldade de obter ofertas competitivas do Brasil”, explica o diretor geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa. “A origem tem ofertado pouco em função de uma série de razões. Normalmente, nesta época a origem coloca um milhão de toneladas de soja por dia no mercado e o que estamos vendo são dois milhões de toneladas por semana”, complementa.
Fonte: Notícias Agrícolas
Publicado em: Agro&Negócios, Internacional