Estudos sobre Bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bi anuais ao agro brasileiro
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, na terça-feira (24), o estudo “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas”. Esse estudo estratégico destaca o potencial de economia de até 5,1 bilhões de dólares nas principais culturas de gramíneas, como arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens. Além disso, a utilização de bioinsumos pode reduzir até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.
Projeto Nitro+
O estudo faz parte do Projeto Nitro+, que visa expandir o uso de inoculantes em gramíneas, semelhante ao sucesso obtido com leguminosas como a soja. O projeto é uma parceria do Mapa com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras.
Pedro Neto, secretário de Inovação do Mapa, destacou a importância de tornar a inovação acessível para todos os agricultores, independentemente do porte, agregando valor à produção agropecuária do Brasil.
Parcerias Estratégicas
Gabriel Delgado, representante do IICA no Brasil, reforçou a relevância da colaboração entre o governo, o setor privado e instituições de pesquisa. Segundo ele, essa parceria fortalece a agricultura brasileira e eleva a prioridade dos bioinsumos no cenário nacional e internacional.
Fortalecimento da Inovação
O fortalecimento da rede de inovação em bioinsumos, que inclui startups, universidades, investidores e governos estaduais, é essencial para reduzir a dependência de fertilizantes importados e promover uma agricultura mais sustentável e resiliente.
Painéis de Discussão
Após o lançamento, três painéis abordaram o panorama dos bioinsumos no Brasil, o conteúdo do estudo e o apoio institucional a projetos de inovação. Representantes da ABBI, Instituto Senai e Finep discutiram estratégias para fortalecer o uso de bioinsumos e incentivar a bioeconomia no país.
Fonte: MAPA