Volume de serviços volta a crescer e atinge patamar recorde em junho
Após uma queda de 0,4% em maio, o volume de serviços prestados no Brasil voltou a crescer em junho, com uma expansão de 1,7%. Esse foi o maior crescimento desde dezembro de 2022, quando o setor avançou 2,7%. Com isso, o volume de serviços atingiu um patamar recorde, superando em 0,5% o antigo ápice alcançado em dezembro de 2022. Esses dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada pelo IBGE.
Comparações e Desempenho Anual
Em comparação com junho de 2023, o crescimento foi de 1,3%. No acumulado do primeiro semestre de 2024, o volume de serviços apresentou alta de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, nos últimos 12 meses, o setor mostrou uma leve desaceleração, passando de um crescimento de 1,2% em maio para 1,0% em junho.
Destaques dos Setores
O crescimento em junho foi impulsionado por todos os cinco setores analisados. O setor de transportes, que havia caído 1,5% em maio, recuperou-se com uma expansão de 1,8%, principalmente devido à queda nos preços das passagens aéreas. Além disso, o transporte dutoviário e a navegação de apoio marítimo também contribuíram para esse resultado.
O setor de informação e comunicação cresceu 2,0%, influenciado pelo bom desempenho dos serviços de tecnologia da informação e telecomunicações. Esse crescimento foi fundamental para o volume total de serviços no país, destacando a importância dos serviços de tecnologia no cenário pós-pandemia.
Análise Regional e Impactos no Turismo
Regionalmente, 21 das 27 unidades da Federação apresentaram crescimento em junho, com São Paulo e Paraná liderando os avanços. Por outro lado, o Rio Grande do Sul teve a maior queda, de 14,5%, impactado pelas enchentes que ocorreram em maio.
O índice de atividades turísticas cresceu 3,4% em junho, com destaque para São Paulo e Rio de Janeiro. Esse aumento foi suficiente para recuperar parte das perdas observadas em maio, especialmente no Rio Grande do Sul, que registrou um crescimento de 8,5% após a forte queda do mês anterior.
Fonte: IBGE