Mapa publica preços mínimos para os produtos de verão e regionais da safra 2024/2025 e 2025
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou novos preços mínimos para produtos de verão e regionais da safra 2024/2025. Esses valores servirão como referência nas operações da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), assegurando uma remuneração mínima aos produtores rurais.
Fixação dos Novos Valores
Os novos preços foram estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional, com base em uma proposta do Mapa e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A Portaria n° 700, que oficializa os novos valores, foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (16).
Produtos Abrangidos
Entre os produtos com novos valores estão milho, soja, sorgo, algodão em caroço e em pluma, arroz longo fino em casca, borracha natural cultivada, látex de campo, cacau cultivado (amêndoa), feijão em cores, leite, mandioca e outras culturas e sementes. A medida é válida em todas as regiões do Brasil, de julho deste ano até dezembro de 2025.
Critérios de Ajuste
A Conab considerou fatores como custos variáveis de produção e condições de mercado para formular a proposta de novos preços mínimos. Os reajustes variam entre -11,86% (soja, saca de 60Kg, nível nacional) e 14,71% (amêndoa de cacau cultivado no Centro-Oeste e Norte). Para o arroz, as variações foram de 5% a 10%, dependendo da região: 5% no Sul (exceto Paraná) e 10% nas demais regiões.
Entendendo o PGPM
A PGPM garante preços mínimos que orientam o produtor na decisão de plantio e demonstram o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso os preços de mercado fiquem abaixo dos mínimos estabelecidos. Segundo o artigo 5° do Decreto-lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar fatores que influenciam as cotações nos mercados interno e externo, além dos custos de produção.
Com essa atualização, os produtores têm uma referência clara para planejar suas atividades, assegurando uma base mínima de remuneração para suas colheitas.
Fonte: MAPA