CEPEA DIVULGA INFORMAÇÕES DO AGRO REFERENTES AO MÊS DE AGOSTO/2020
AÇÚCAR: Durante todo o mês de agosto, os preços do açúcar cristal praticados no mercado spot do estado de São Paulo seguiram em movimento de alta. Na última semana, particularmente, usinas restringiram ainda mais o volume disponível para as vendas domésticas, e, assim, as cotações médias subiram para a casa dos R$ 84,00 por saca de 50 kg. Leia mais.
ALGODÃO: Em agosto, os preços do algodão em pluma subiram no mercado interno. Apesar da posição firme de vendedores, novos negócios foram registrados no spot, devido à necessidade de indústrias de repor estoques – a maioria, no entanto, envolveu pequenos volumes. Leia mais.
ARROZ: Os preços do arroz em casca, que vinham operando nas máximas nominais desde o início deste ano, atingiram em agosto recordes reais da série do Cepea, iniciada em 2005. No dia 11, o Indicador ESALQ/SENAR-Rio Grande do Sul, 58% grãos inteiros, com pagamento à vista, fechou a R$ 73,05/saca de 50 kg, acima do até então patamar recorde real, atualizado para R$ 71,59/saca, que foi verificado em maio de 2008. Leia mais.
BOI: O ano de 2020 avança e já vem sendo marcado por um novo período de recordes. As intensas exportações brasileiras de carne atreladas à oferta restrita de boi gordo no pasto, evidenciada por dados oficiais indicando menor número de animais abatidos, mantêm os preços da arroba em alta no mercado nacional. Leia mais.
CAFÉ: As cotações do café arábica registraram forte alta em agosto, devido especialmente aos avanços externos e do dólar. O Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6 bebida dura para melhor, posto na capital paulista, teve média de R$ 578,84/saca de 60 kg, avanço de 72,87 Reais por saca (ou 14,4%) em relação à de julho. Leia mais.
ETANOL: Em agosto, o volume de etanol hidratado comercializado foi o maior da temporada 2020/21 (que se iniciou oficialmente em abril), conforme levantamento do Cepea. Na comparação com julho, a elevação foi de 20,6%; porém, frente ao mesmo período de 2019, houve queda de 12,7%. Leia mais.
FRANGO: Pelo terceiro mês consecutivo, a avicultura de corte registrou alta nos preços. Esse cenário em agosto se deve, principalmente, à elevada competitividade da proteína no mercado doméstico frente às concorrentes bovina e suína e aos embarques aquecidos, que atingiram o segundo maior volume do ano. Leia mais.
MILHO: As cotações de milho continuaram em alta em agosto, atingindo recordes nominais da série do Cepea. O avanço foi reflexo da demanda interna aquecida, do bom ritmo das exportações e do baixo interesse de vendedores em negociar grandes lotes. Leia mais.
OVINOS: Após registrarem altas nos meses de junho e julho, os preços do cordeiro vivo recuaram na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea, exceto em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde ficaram estáveis no período. Leia mais.
SOJA: A demanda pela soja brasileira esteve aquecida em agosto, tanto de indústrias domésticas quanto de importadores, sendo verificada, inclusive, disputa entre esses compradores por novos lotes. Esse cenário elevou os preços e diminuiu a diferença entre os valores pagos no porto de Paranaguá (PR) e no estado do Paraná. Leia mais.
TRIGO: A forte queda nas temperaturas em agosto no Sul do Brasil, além das geadas e chuvas volumosas, deve diminuir a produtividade das lavouras de trigo. Ainda há incertezas quanto às perdas totais, mas estima-se menor produtividade nos três estados da região Sul. Leia mais.
Publicado em: Agro&Negócios