MME participa de inauguração de parque eólico na Bahia e reforça protagonismo do Brasil em energias renováveis
O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, participou nesta terça-feira (30/5), em Salvador, da inauguração do Complexo Eólico Tanque Novo, que funcionará nas cidades de Caetité e Tanque Novo, no Estado da Bahia. Foram investidos R$ 1,15 bilhão no empreendimento, fruto da parceria entre o Brasil e a China. Em seu discurso, Efrain destacou a importância do projeto no desenvolvimento sustentável para a região e para todo o Brasil, com geração de emprego e renda para as pessoas.
“Este complexo é um exemplo grandioso do potencial de cooperação entre nossos países, gerando oportunidades e desenvolvimento sustentável para a região e para todo o Brasil. Destaco o papel essencial do Ministro Alexandre Silveira na reconstrução dessa relação, liderando esforços para ampliar a cooperação econômica e energética entre Brasil e China. Com um investimento total de R$ 1,15 bilhão, o Complexo Eólico Tanque Novo é uma garantia do compromisso da China com o Brasil e seu papel como parceiro estratégico no setor energético”, afirmou.
Para Efrain Cruz, a inauguração do Complexo Tanque Novo também simboliza uma nova era na relação entre Brasil e China, trazendo benefícios mútuos e estabelecendo bases sólidas para uma parceria duradoura e de sucesso. O secretário-executivo destacou ainda que a transição para fontes de energia limpa é uma escolha estratégica e responsável, que não apenas beneficia o meio ambiente, mas também fortalece a segurança energética e reduz os custos a longo prazo.
“Somos um governo que tem o olhar voltado para a pauta da sustentabilidade em todas as suas concepções: ambiental, social e econômica. Estamos trabalhando duro para alcançar nosso maior objetivo que é cuidar das pessoas, como sempre reforça o Ministro Alexandre Silveira”, finalizou o secretário-executivo do MME.
Complexo
O Complexo Eólico Tanque Novo, da CGN Brasil Energia, está localizado nos municípios de Tanque Novo e Caetité, na região sul da Bahia, e abrange uma área de aproximadamente 30 quilômetros de extensão. O projeto contou com um investimento de R$ 1,15 bilhão e pretende ampliar a oferta de energia renovável no Brasil.
O complexo gerou aproximadamente 800 postos de trabalho na região e foram oferecidos cursos para capacitar os moradores dos municípios e arredores para que pudessem ser absorvidos pelo empreendimento ou por outras vagas de emprego.
O empreendimento possui 40 aerogeradores e é o segundo projeto greenfield da CGN no Brasil. O complexo está subdivido em sete Parques Eólicos, que, em conjunto, possuem capacidade de geração de 180 MW, podendo abastecer até 430 mil residências com energia limpa.
A CGN Brasil é uma plataforma de investimento em geração de energia limpa do Grupo CGN no país, que atualmente possui sete usinas eólicas e duas usinas solares que juntas somam uma capacidade de mais de 1.400 Megawatts de geração, tornando a CGN Brasil uma das dez maiores geradoras de energias renováveis do Brasil.
Energia Eólica no Brasil
No Brasil, em março de 2023, a produção de energia elétrica por fontes renováveis (hidrelétricas, eólicas, solar e térmicas à biomassa) correspondeu a aproximadamente 93,3% da produção centralizada de energia, segundo dados consolidados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
Dentre todas as fontes de geração centralizada (renováveis e não renováveis), a energia eólica ocupa a segunda posição, tendo representado cerca de 14,3% do total da produção de energia nesse período.
Atualmente, a fonte de energia eólica corresponde a 13% da capacidade total instalada da matriz elétrica brasileira, representando um montante de 26 GW.
Cabe destacar a relevância da região Nordeste para a geração eólica centralizada no Brasil, visto que essa região possui uma expressiva parcela de aproximadamente 92% de toda a capacidade instalada em operação, o que corresponde a cerca de 23,9 GW.
Os estados do Rio Grande do Norte e da Bahia destacam-se com uma potência instalada em operação de 7,6 GW e 7,5 GW, respectivamente. Esses montantes representam juntos cerca de 58% da capacidade instalada de energia eólica do Brasil.
Fonte: MME
Publicado em: Energia