IGP-DI cai 0,34% em março de 2023
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,34% em março. No mês anterior a taxa havia sido de 0,04%. Com este resultado, o índice acumula variação de -0,25% no ano e de -1,16% em 12 meses. Em março de 2022, o índice havia subido 2,37% e acumulava elevação de 15,57% em 12 meses.
“A taxa de variação do índice ao produtor – indicador com maior influência sobre o resultado do IGP-DI – caiu 0,71%. As principais contribuições para a queda da taxa do IPA partiram da soja (de -3,06% para -5,66%), do farelo de soja (de -1,23% para -7,66%) e da gasolina (de 5,66% para -3,91%). A inflação ao consumidor subiu 0,74%, registrando importante avanço em comparação a fevereiro, quando subira 0,34%. Gasolina (de -0,26% para 8,66%) e energia elétrica (de -0,26% para 3,30%) foram os itens que mais contribuíram para a aceleração da inflação. Por fim, a taxa mensal do INCC avançou sob influência da mão de obra, que registrou aumentos salarias via acordos coletivos firmados em fevereiro”, afirma André Braz, coordenador dos Índices de Preços.
Qual o valor do IGP-DI acumulado em 12 meses?
Com este resultado, o índice acumula variação de -0,25% no ano e de -1,16% em 12 meses.
Mês de referência |
Evolução Mensal |
Acumulado 12 meses |
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mar/23 | -0,34% | -1,16% |
fev/23 | 0,04% | 1,53% |
jan/23 | 0,06% | 3,01% |
dez/22 | 0,31% | 5,03% |
nov/22 | -0,18% | 6,02% |
out/22 | -0,62% | 5,59% |
set/22 | -1,22% | 7,94% |
ago/22 | -0,55% | 8,67% |
jul/22 | -0,38% | 9,13% |
jun/22 | 0,62% | 11,12% |
mai/22 | 0,69% | 10,56% |
abr/22 | 0,41% | 13,53% |
mar/22 | 2,37% | 15,57% |
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,71% em março. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 0,04%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de 0,21% em fevereiro para 0,18% em março. O principal responsável pela desaceleração da taxa foi o item combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de 3,84% para -2,81%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, subiu 0,21% em março, ante queda de 0,49% em fevereiro. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,70% em fevereiro para -1,78% em março. O principal responsável por esta queda mais intensa foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -0,08% para -1,03%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,00% em março, contra queda de 0,12% no mês anterior.
O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,37% em março, após subir 0,44% em fevereiro. Contribuíram para este movimento os seguintes itens: soja em grão (-3,06% para -5,66%), café em grão (10,07% para -0,53%) e suínos (7,05% para -0,85%). Em sentido oposto, vale citar, minério de ferro (2,63% para 3,45%), aves (-0,69% para 2,83%) e bovinos (-2,37% para -1,35%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,74% em março, após variar 0,34% em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação: Transportes (0,43% para 2,82%), Habitação (0,60% para 0,94%), Alimentação (-0,03% para 0,15%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,84% para 0,96%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: gasolina (-0,26% para 8,66%), tarifa de eletricidade residencial (-0,26% para 3,30%), hortaliças e legumes (-7,09% para -1,83%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1,35% para 2,00%).
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,80% para -1,90%), Despesas Diversas (1,01% para 0,16%), Comunicação (0,67% para 0,30%) e Vestuário (0,36% para 0,11%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-4,24% para -9,75%), serviços bancários (1,49% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,96% para 0,17%) e roupas (0,49% para 0,18%).
Núcleo do IPC e Índice de Difusão
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,27% em março, ante 0,36% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 32 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 15 apresentaram taxas abaixo de -0,35%, linha de corte inferior, e 17 registraram variações acima de 0,61%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 61,94%, 1,94 pontos percentuais acima do registrado em fevereiro, quando o índice foi de 60,00%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,30% em março, ante 0,05% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de fevereiro para março: Materiais e Equipamentos (-0,12% para -0,07%), Serviços (0,97% para 1,04%) e Mão de Obra (0,02% para 0,49%).
Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,04% em fevereiro. No mês anterior, o índice havia apresentado queda de 0,19%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou de -0,04% em janeiro para 0,21% em fevereiro. O principal responsável pela aceleração da taxa foi o item combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -2,31% para 3,84%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,49% em fevereiro, contra alta de 0,15% em janeiro.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -1,19% em janeiro para -0,70% em fevereiro. O principal responsável pela queda menos intensa foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -3,98% para -3,54%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,12% em fevereiro, ante queda de 0,60% no mês anterior. O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 0,44% em fevereiro, após subir 0,79% em janeiro. Contribuíram para este movimento os seguintes itens: minério de ferro (7,05% para 2,63%), soja em grão (-1,53% para -3,06%) e bovinos (-1,08% para -2,37%). Em sentido oposto, vale citar, café em grão (0,92% para 10,07%), leite in natura (0,03% para 3,07%) e cana-de-açúcar (-0,70% para 0,72%).
Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,34% em fevereiro, após subir 0,80% em janeiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação: Educação, Leitura e Recreação (3,28% para -0,80%), Alimentação (0,48% para -0,03%), Transportes (0,92% para 0,43%) e Comunicação (0,73% para 0,67%). Nestas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos seguintes itens: cursos formais (7,45% para 0,00%), hortaliças e legumes (-0,27% para -7,09%), gasolina (1,12% para -0,26%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,66% para 0,96%).
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,26% para 0,60%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,84%), Vestuário (-0,08% para 0,36%) e Despesas Diversas (0,97% para 1,01%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: aluguel residencial (-1,08% para 2,71%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,17% para 1,35%), roupas (-0,20% para 0,49%) e serviços bancários (1,26% para 1,49%).
Núcleo do IPC e Índice de Difusão
O núcleo do IPC registrou taxa de 0,36% em fevereiro, ante 0,28% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 23 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 10 apresentaram taxas abaixo de -0,34%, linha de corte inferior, e 13 registraram variações acima de 0,80%, linha de corte superior. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, ficou em 60,00%, 9,68 pontos percentuais abaixo do registrado em janeiro, quando o índice foi de 69,68%.
Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,05% em fevereiro, ante 0,46% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de janeiro para fevereiro: Materiais e Equipamentos (0,05% para -0,12%), Serviços (1,02% para 0,97%) e Mão de Obra (0,70% para 0,02%).
Fonte: FGV
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