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9 de março de 2023

Previsão do tempo: acumulados de até 80 milímetros x ausência de chuvas

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Por um lado, regiões com instabilidades que podem provocar volumes superiores a 80 milímetros por dia. Por outro, áreas em que a estiagem e a ausência de chuvas irão predominar. Essa será a situação do Brasil no decorrer dos próximos dias, segundo a previsão do tempo de Arthur Müller, meteorologista do Canal Rural.

De sexta (10) até a próxima segunda-feira (13), o meteorologista avisa que as chuvas irão se concentrar em três das cinco regiões do país: Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Na média para o período, boa parte dessa faixa do país deve registrar acumulados diários até 25 milímetros.

Müller salienta, contudo, que algumas localidades em específico precisam ficar atentas ao decorrer dos próximos dias. Isso porque os volumes serão ainda maiores. De acordo com ele, Cacoal (RO), Capão Bonito (SP) e Três Lagoas (MS) devem registrar mais de 80 milímetros de acumulados de chuva.

Ausência de chuvas no Sul e no Nordeste

Enquanto isso, um sistema de alta pressão deve se formar sobre a região centro-sul do Rio Grande do Sul. Ou seja, a formação de nuvens sobre a região será inibida e, consequentemente, o déficit hídrico na parte sul gaúcho será agravado ainda mais.

O Rio Grande do Sul não será, contudo, a única parte do Brasil a não ser contemplada pelas instabilidades ao decorrer dos próximos dias. Nesse sentido, a previsão do tempo para o período avisa que a ausência de chuvas também terá vez sobre o interior nordestino.

Previsão do tempo alerta para situação de lavouras

Em relação à atividade agrícola, o meteorologista do Canal Rural faz um alerta. Ele avisa que a combinação de temperaturas elevados com umidade pode atrapalhar o trabalho de campo no Sudeste e no Centro-Oeste. Há, segundo ele, risco para proliferação de pragas e fungos.

“O tempo mais quente e úmido dos últimos dias deve persistir nas regiões Sudeste e Centro-Oeste”, diz. “E isso pode contribuir para a proliferação de algumas pragas e fungos nas lavouras, como o bicudo do algodão e a ferrugem asiática no café”, complementa Arthur Müller.

Fonte: Canal Rural

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