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9 de janeiro de 2023

ONS: mais de 700 empresas precisam melhorar cibersegurança

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Mais de 700 empresas do segmento de energia ainda precisam se adequar à primeira fase obrigatória de medidas de cibersegurança determinadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), aponta a TI Safe, companhia brasileira de cibersegurança.

O prazo determinado pelo órgão acaba nesta segunda-feira, 9.

Definida em julho de 2021, a etapa foi desenhada a fim de preservar a comunicação de dados entre o órgão e as empresas do segmento para medições de balanceamento de cargas de energia, conforme aponta o Valor Econômico.

Inicialmente, deverão ser seguidas oito medidas de segurança da informação envolvendo softwares, equipamentos e serviços.

Elas devem ser guiadas pela Rotina Operacional, parte do Ambiente Regulado Cibernético (ARCiber), que reúne todos os centros de operação de empresas de energia que compõem a infraestrutura de envio e recebimento de dados do ONS.

Neste contexto, o objetivo é prevenir que ataques cibernéticos se espalhem pela rede do ONS e outros operadores, acarretando em problemas no abastecimento de energia a nível nacional. Atualmente, 99% do serviço no país está ligado à entidade.

A ONS é responsável pela coordenação e controle de operações de instalações de geração e transmissão de energia elétrica, sob fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

As empresas de serviços essenciais têm sido um dos grandes focos de cibercriminosos. Somente em 2020, empresas de energia como a Energisa, a Light (RJ) e a Enel (SP) foram afetadas por ataques.

Já no ano seguinte, em um período de dois dias, o Baguete noticiou invasões à Eletronuclear e à Copel (PR).

Em 2022, empresas de saneamento básico como Semae e Aegea também sofreram ataques.

Fonte: Baguete

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