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Manchetes do Mercado

7 de fevereiro de 2024

IVAR: Índice de Variação de Aluguéis Residenciais acelera em três das quatro cidades analisadas

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No primeiro mês de 2024, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) registrou um incremento de 4,34%, marcando um aumento considerável em relação ao decréscimo de 1,16% verificado no mês anterior. Essa elevação contribuiu para que a soma da taxa anualizada alcançasse 7,60% em janeiro de 2024, uma ligeira elevação frente aos 7,46% registrados em dezembro de 2023.

Durante o período entre dezembro e janeiro, observou-se uma notável aceleração no IVAR em três importantes cidades. Em Porto Alegre, a variação mensal saltou de -0,10% para 9,86%, enquanto em São Paulo, ela subiu de -1,62% para 3,66%. No Rio de Janeiro, a variação mensal aumentou de -3,30% para 1,29%. Em contrapartida, Belo Horizonte destacou-se por apresentar uma redução nos valores de aluguéis, com a taxa passando de 0,68% para -0,16%, conforme ilustrado no gráfico subsequente.

Na comparação anual do Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), notou-se uma diminuição nas taxas em várias cidades. No Rio de Janeiro, a taxa anual recuou de 8,27% para 8,10%, em Belo Horizonte, declinou de 11,53% para 10,55%, e em Porto Alegre, reduziu-se de 7,73% para 7,44%. Por outro lado, São Paulo apresentou um comportamento distinto, com um crescimento na taxa anual de 4,89% para 5,73%.

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no Box incluído ao final deste release.

A próxima divulgação do IVAR ocorrerá em 06 de março de 2024.

Para mais informações, acesse o site da FGV.

Qual o valor do IVAR acumulado em 12 meses?
Essa elevação contribuiu para que a soma da taxa anualizada alcançasse 7,60% em janeiro de 2024, uma ligeira elevação frente aos 7,46% registrados em dezembro de 2023.

O que é o IVAR?
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR), calculado pela Fundação Getulio Vargas, mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais em quatro das principais capitais brasileiras – Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre – com base em informações anonimizadas de contratos de locação obtidas pelo FGV IBRE junto a empresas administradoras de imóveis. O IVAR representa um aprimoramento das estatísticas sobre aluguéis residenciais do FGV IBRE e, também passa a compor as diferentes versões do IPC/FGV no subitem Aluguel Residencial.

Por que o IVAR foi criado?
Para mensurar a evolução dos valores de aluguéis residenciais no Brasil levando em consideração os valores de transação, ou seja, com base em contratos de locação efetivamente firmados, sejam novos ou contratos renegociados e seus reajustes anuais. O objetivo é oferecer um índice que reflita de maneira mais fiel a realidade do mercado imobiliário, e que sirva como bom balizador também para definição de políticas públicas.

Como o IVAR é calculado?
O índice é calculado considerando-se o valor dos aluguéis, características dos imóveis e efeitos das variações do mercado. Os dados usados na elaboração do IVAR são valores de contratos fornecidos por um conjunto de agentes do mercado imobiliário que fazem a intermediação de operações de locação. A atualização desses valores ao longo do tempo para um mesmo imóvel ocorre em momentos pré-estabelecidos nos contratos para reajustes, ou por negociações entre as partes no meio desses períodos. Um mesmo imóvel é seguido ao longo do tempo em diferentes contratos, como parte da dinâmica natural do mercado. Em qualquer uma dessas circunstâncias, os valores considerados são aqueles efetivamente desembolsados pelos locatários em cada período do tempo, constituindo, portanto, a informação ideal para o cálculo de um índice que reflita a evolução dos fundamentos do mercado imobiliário.

IVAR X IGP-M
O IVAR e o IGP-M são índices bem distintos.

O IGP-M é a média da inflação em três grandes setores da economia, seja o agronegócio e a indústria da transformação, as despesas das famílias e, também, as despesas com materiais e serviços da construção – 60% Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA); 30% Índice de Preços ao Consumidor (IPC); e 10% Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).

Dessa forma, o IGP-M é um índice amplo: mede a variação média de serviços e produtos que desafiam várias indústrias e setores da economia. O IGP-M é fortemente influenciado pelo dólar e pelo preço das commodities no mercado internacional.

O IVAR é um índice específico para a medição da variação dos aluguéis residenciais. Mede a variação de preço para qualquer fim.

Fonte: FGV

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