Índice Geral de Preços – 10 varia 0,72% em agosto de 2024
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou uma variação de 0,72% em agosto, em comparação com 0,45% no mês anterior. Com esse resultado, o índice acumulou uma alta de 2,36% no ano e 4,26% nos últimos 12 meses. No mesmo período de 2023, o índice havia caído 0,13% e acumulava uma queda de 7,37% em 12 meses.
Impacto dos Combustíveis e Aceleração do INCC
O aumento autorizado dos combustíveis pela Petrobras em julho foi refletido no IGP-10, impactando diretamente o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e o Índice de Preços ao Consumidor (IPC). A gasolina foi o principal fator de influência, impulsionando a aceleração observada. Além disso, a alta do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) deve-se ao aumento no grupo de materiais, equipamentos e serviços.
Desempenho do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA)
Em agosto, o IPA subiu 0,84%, acima dos 0,49% de julho. O grupo Bens Finais teve uma pequena alta de 0,09%, impulsionada por combustíveis para consumo, que variaram de 0,73% para 6,56%. No grupo de Bens Intermediários, a taxa subiu para 1,26%, com destaque para combustíveis e lubrificantes para produção. Matérias-Primas Brutas registraram uma variação de 1,12%, com contribuições positivas de bovinos, cana-de-açúcar e aves.
Variações no Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
O IPC teve alta de 0,33% em agosto, após um aumento de 0,24% em julho. As maiores variações foram observadas nos grupos Transportes, Educação, Habitação, Despesas Diversas e Comunicação. Em contraste, Alimentação, Saúde e Vestuário apresentaram queda nas taxas de variação, com destaque para hortaliças, artigos de higiene e roupas.
Comportamento do Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
O INCC subiu 0,59% em agosto, um pouco acima dos 0,54% de julho. Materiais e Equipamentos tiveram uma alta significativa, enquanto Serviços também subiram. Por outro lado, a Mão de Obra desacelerou de 0,83% para 0,47%.
Fonte: FGV