B3 abre a quinta-feira recuando para os futuros do milho
A quinta-feira (03) começa com os preços futuros do milho recuando na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas por volta das 09h14 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à R$ 99,21 com desvalorização de 0,52%, o maio/22 valia R$ 99,16 com baixa de 0,33%, o julho/22 era negociado por R$ 93,85 com queda de 0,26% e o setembro/22 tinha valor R$ 93,66 com perda de 0,15%.
Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado brasileiro segue na calmaria com a colheita avançando no Sul e no Sudeste e começando em Goiás e Bahia. Além disso, o plantio da safrinha também vai para a reta final e o clima está bom.
“Isso dá tranquilidade aos compradores e ninguém quer fazer muita pressão, com os indicadores internos de R$ 95,00 junto aos compradores. O porto dá a chance de até R$ 92,00 na exportação, mas não há pressão de vendas”, aponta Brandalizze.
Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) segue com muita volatilidade para os preços internacionais do milho futuro, assim como já foi nos últimos dias. As principais cotações abriram o dia operando em campo misto por volta das 09h05 (horário de Brasília).
O vencimento março/22 era cotado à US$ 7,49 com valorização de 10,75 pontos, o maio/22 valia US$ 7,23 com queda de 1,25 pontos, o julho/22 era negociado por US$ 6,90 com perda de 3,25 pontos e o setembro/22 tinha valor US$ 6,21 com baixa de 6,25 pontos.
Segundo informações da Agência Reuters, o milho subiu, já que os mercados avaliam a perda potencial de grandes suprimentos de milho e óleo de girassol da Ucrânia e da Rússia, além de temores de uma interrupção maciça nas exportações do Região do Mar Negro.
“Nós nos perguntamos o que pode acontecer com os preços da temporada 22. O mundo está cheio de possibilidades no momento. E uma dessas possibilidades é que, de alguma forma, as colheitas da Ucrânia e da Rússia não podem ser exportadas”, disse Tobin Gorey, diretor de estratégia agrícola do Commonwealth Bank of Australia.
Fonte: Notícias Agrícolas
Publicado em: Agro&Negócios